Programas de incentivo para que médicos brasileiros
trabalhem em pequenos municípios têm sido insuficientes para atender à demanda
da população do interior, o que justificaria a regularização da atuação de
profissionais formados em outros países. Essa é a opinião do senador Eduardo
Braga (PMDB-AM), que elogiou o Programa de Valorização do Profissional da
Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde. Ele lamentou, no entanto, que
a adesão, no Amazonas, tenha ocorrido em apenas 11 dos 33 municípios incluídos
no programa.
Segundo
ele, a metade dos municípios amazonenses se inscreveu e aderiu ao Provab, que
assegura residência médica a profissionais que se comprometem a atuar no
interior. No entanto, apenas 11 municípios tiveram a contrapartida de inscrição de médicos interessados. O senador
acrescentou que as localidades atendidas são “as mais bem aquinhoadas do
Amazonas”.
– Até quando esses brasileiros [do interior do estado] vão esperar para ter saúde pública? Enquanto isso, os médicos colombianos, bolivianos e peruanos estão praticando medicina no interior da Amazônia ilegalmente. Mas se não fossem esses médicos, quem estaria prestando assistência médica a esse povo, que lá no interior da Amazônia protege um dos maiores patrimônios do Brasil? Esta hipocrisia precisa ser enfrentada – frisou.
Ele
defendeu que o Senado priorize a regularização da atuação de médicos estrangeiros no Brasil e observou que a carência de
médicos ocorre não apenas na região Norte, mas também em pequenos municípios no
Centro-Oeste e do Nordeste.
Para Eduardo Braga, a atuação de médicos estrangeiros supriria a insuficiência de especialistas. Ele lembrou que, apesar de o Brasil formar 14 mil médicos por ano, são oferecidas anualmente apenas sete mil vagas de residência para especialização, ampliadas recentemente em duas mil vagas, segundo anúncio dos ministérios da Educação e da Sáude.
– A metade dos médicos brasileiros que se formam todos os anos não consegue fazer residência médica e, quando consegue, é em especialidade que o Brasil já não tem mais demanda – disse.
– Até quando esses brasileiros [do interior do estado] vão esperar para ter saúde pública? Enquanto isso, os médicos colombianos, bolivianos e peruanos estão praticando medicina no interior da Amazônia ilegalmente. Mas se não fossem esses médicos, quem estaria prestando assistência médica a esse povo, que lá no interior da Amazônia protege um dos maiores patrimônios do Brasil? Esta hipocrisia precisa ser enfrentada – frisou.
Para Eduardo Braga, a atuação de médicos estrangeiros supriria a insuficiência de especialistas. Ele lembrou que, apesar de o Brasil formar 14 mil médicos por ano, são oferecidas anualmente apenas sete mil vagas de residência para especialização, ampliadas recentemente em duas mil vagas, segundo anúncio dos ministérios da Educação e da Sáude.
– A metade dos médicos brasileiros que se formam todos os anos não consegue fazer residência médica e, quando consegue, é em especialidade que o Brasil já não tem mais demanda – disse.
Agencia Senado
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