Cerca de 120 mil refugiados que deixaram a República Democrática do Congo (RDC) para buscar abrigo em países vizinhos podem ficar sem alimentos no próximo mês caso não sejam feitos novos financiamentos, alertou nesta sexta-feira (14/10) o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Segundo a porta-voz do PMA, Gaelle Sévenie, nos últimos seis meses o Programa recebeu apenas 15% do financiamento necessário e seus estoques terão acabado até novembro. Ela pediu para que seja feita uma contribuição de seis milhões de dólares para alimentar os refugiados – sendo a maioria deles mulheres e crianças – até o fim deste ano.
Após a missão conjunta do PMA com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em outubro de 2010, a agência passou a fornecer suprimento alimentar para refugiados, para que eles se tornassem resilientes ao se prepararem para voltar para casa.
Os refugiados começaram a cruzar as fronteiras para o vizinho Congo em 2009, quando milicianos Enyele atacaram etnias Munzayas por direitos de pesca e agricultura na região de Dongo, na província de Equateur, na RDC. As tensões se estenderam para outras partes da província.
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