Engana-se quem pensa que a imigração acabou na região de Maringá. Se comparada com as primeiras décadas de construção do município, a intensidade pode ter caído entre 1970 e 1990. Mas voltou a crescer nos últimos anos.
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Desde o início do ano, foram 225 registros de entrada e pedidos de permanência. Um dos motivos mais comuns alegados pelos estrangeiros à PF é a dificuldade de se encontrar trabalho na Europa, Japão e Estados Unidos. Em 2008, ano que marcou o início da crise econômica mundial, foram 119 registros e pedidos
A agente da Polícia Federal Gilvanês Bakai, do setor de Imigração, conta que a maioria dos estrangeiros que chegam à região é formada por estudantes, trabalhadores e cônjuges de brasileiros.
"É muito comum casos em que o casal se conheceu em algum país onde os dois trabalhavam. Com a crise na Europa, eles resolvem vir para o Brasil juntos", explica.
Para entrar legalmente no Brasil, o estrangeiro precisa pedir o visto ao consulado brasileiro no país em que se encontra. Se os motivos são trabalho ou estudo, ele precisa comprovar vínculo com a instituição ou empresa. Já os pedidos de permanência se baseiam em dois casos: casamento com brasileiro ou filho nascido no País.
A PF estima cerca de 4 mil estrangeiros vivam na região de Maringá. Para o historiador da Gerência de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, João Laércio Lopes, os números não são uma surpresa.
"Maringá nunca parou de atrair estrangeiros. Apesar de ser comum estudar a imigração registrada nas primeiras décadas, a fronteira aqui nunca foi fechada. Os atrativos são diversos, por causa da situação política, econômica e até do clima", explica.
Hoje, a grande atração, de acordo com ele, é a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a crescente valorização como uma das melhores instituições de ensino do Brasil. "Isto acaba refletindo em outras faculdades do município, que também atraem estrangeiros", lembra Lopes.
Atualmente, o Centro Universitário de Maringá (Cesumar) conta com quatro funcionários chilenos e argentinos e 50 alunos de outras nacionalidades – de Angola, Moçambique, Portugal, Espanha, Argentina e Chile.
Um deles é o angolano Lucas Pinto, que cursa Administração. "Um dos motivos que atraem os estrangeiros como eu é por Maringá ser uma cidade universitária. Não tem confusão, é bem tranquilo pra se formar", conta o estudante, que pretende retornar ao país de origem assim que se formar.
De onde eles vêm?
Afeganistão , África do Sul ,Argentina, Austrália, Áustria , Bélgica, Bélgica, Bulgária,Cabo Verde, Canadá, Chile, China (Continental e Taiwan), Colômbia , Coréia do Sul, Costa Rica, Cuba, Dinamarca, Egito, Equador, Espanha, França, Grã Bretanha, Guiné Bissau , Holanda, Honduras, Irà,Iraque, Itália, Japão, Jordânia, Líbano, México, Moçambique , Paraguai, Polônia, Portugal, Senegal, Suécia, Suíça, Tailândia, Letônia, Ucrânia, Rússia, Uruguai, Venezuela.
Japão , Portugal , Espanha, Itália, Argentina, Paraguai, Guine Bissau, Angola, Bolívia, Estados Unidos.
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