O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) lançou hoje (6)
Idealizado pela Emdoc, consultoria privada de imigração, o site
De acordo com João Marques, dono da consultoria, sete empresas da área de telecomunicações, gráfica e logística já aderiram à iniciativa. A próxima fase será no Rio de Janeiro, onde está a maioria dos refugiados no país.
O representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, disse que o preconceito e a falta de domínio do idioma português são os principais obstáculos para o refugiado conseguir um emprego. “Os refugiados não são foragidos ou fugitivos. Eles tiveram que fugir por serem perseguidos”, disse. “Acreditamos na boa vontade dos empresários para que esse projeto dê certo”, acrescentou.
Quando o governo concede refúgio, o indivíduo tem direito a número de CPF e carteiras de identidade e de Trabalho.
O Brasil abriga cerca de 4.500 refugiados de 77 nacionalidades, sendo 64% vindos da África, conforme dados do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça.
Agencia Brasil
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