Matéria publicada no jornal El País, nesta sexta-feira (4), fala que o
crescimento da economia não diminuiu o êxodo de espanhóis deixando o país. No
primeiro semestre do ano 50,844 espanhóis foram para o exterior, de acordo com
dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. O número de
espanhóis que tem retornado ao país é bem menor dos que deixam a nação: nos primeiros
seis meses 23,078 espanhóis voltaram, menos de metade das pessoas que procuram
oportunidades fora do país.
A reportagem conta que o número de emigração está aumentando a cada ano.
Um exemplo disso é que o número nos primeiros meses excede o do ano todo de
2010, durante a crise, quando 40,157 espanhóis decidiram morar fora. O inverso
é verdadeiro com relação a população estrangeira, que escolhe a Espanha como um
destino para fixar residência: 134,143 estrangeiros chegaram à Espanha no
primeiro semestre, mais do que as 20.380 pessoas que deixaram. O saldo
global, reunindo espanhóis e estrangeiros é que a Espanha continua a ser um
país de emigrantes, embora a migração líquida esteja se equiparando: a
diferença total entre os que saíram e os que chegaram é de 7,385 pessoas,
graças a saída de estrangeiros residentes na Espanha, que diminuiu muito em
apenas dois anos, caindo pela metade, passando de 233.320 no primeiro semestre
de 2013 para 113.762 no mesmo período deste ano.
El Pais
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