Dois terços dos 232 milhões de imigrantes
do mundo são trabalhadores, segundo o primeiro estudo global sobre o tema
publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O organismo com sede em
Genebra contabiliza 150,3 milhões de trabalhadores imigrantes no mundo, dos
quais um pouco mais da metade são homens.
A OIT ressalta que a
migração econômica é um fenômeno que afeta todas as regiões do mundo, embora os
três quartos dos trabalhadores migrantes estejam em países de alta renda.
Por região, "cerca
da metade (48,5%) dos trabalhadores migrantes se concentra em duas grandes
sub-regiões, América do Norte e o norte, no sul e no oeste da Europa".
Os países árabes se
caracterizam por serem os que têm maior proporção de imigrantes entre seus
trabalhadores: um de cada três (35,6%).
Na América do Norte, um
de cada cinco trabalhadores (20,2%) são imigrantes e na Europa são um de cada
seis (16,4%).
Ao contrário, a
proporção de imigrantes é inferior a 2% em várias sub-regiões como o norte da
África, América Latina e Caribe, o norte da África e o leste e sul da Ásia.
O leste da Ásia, que
inclui a China, é a área com a menor proporção de imigrantes entre seus
trabalhadores: 0,6%.
O estudo da OIT permite
comprovar que os imigrantes se concentram no setor dos serviços, com 106,8
milhões de trabalhadores, seguido da indústria e da agricultura. Entre todos os
trabalhadores imigrantes, 7,7% são empregados domésticos, um dos setores mais
regulados da economia.
AFP
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