Grupo
trocou confecções de roupas em SP por indústria de Pouso Alegre.
Estrangeiros estavam trabalhando sem carteira assinada na capital paulista.
A
falta de pessoal para preencher vagas geradas por indústrias de Pouso Alegre(MG) tem feito com que as
empresas apelem para a mão
de obra de
estrangeiros. É o caso de um grupo de 10 bolivianos que trocaram as confecções
de roupas de São Paulo por fábricas no Sul de Minas. A
oportunidade está sendo vista como uma forma dos estrangeiros saírem da
informalidade.
O
grupo, formado por bolivianos que chegaram recentemente ao país e também por
outros que chegaram há três anos, estava trabalhando sem carteira assinada na
capital paulista. Segundo eles, a carga horária nas confecções sempre era maior
do que a prevista, de oito horas por dia. Por isso, eles optaram em ir para
Pouso Alegre.
"Aqui
está melhor porque a gente trabalha as horas certas", disse o auxiliar de
produção Selvin Moreno.
O
grupo de bolivianos está trabalhando em uma fábrica de garrafas , galões e caixas térmicas que
exporta para mais de 40 países. Segundo o gerente de recursos humanos
da empresa, o crescimento industrial fez com que os bolivianos se interessassem
pelas vagas. Para ele, a contratação de estrangeiros está sendo uma forma de
driblar a falta de mão de obra.
"Eles
são muito compromissados com as atividades e acima de tudo respeitam os
colegas. Nós estamos com uma rotatividade muito grande em Pouso Alegre. As
empresas estão aí, há vagas em aberto e a gente vê o pessoal com uma
facilidade muito grande de pular de emprego, o que tem prejudicado as
empresas", diz Van Der Laam Oliveira.
Somente
nos últimos cinco anos, foram abertas em Pouso Alegre, segundo a prefeitura,
11.350 novas vagas de emprego. Na empresa onde os bolivianos estão trabalhando,
ainda há 18 vagas abertas. Segundo o responsável pelo recursos humanos , elas podem ser preenchidas por estrangeiros
ou candidatos do Sul de Minas.
G1 Sul de Minas
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