quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ser Migrante

O homem sempre migrou e sempre migrará, seja por causas de ordem natural, que motivaram principalmente o ser primitivo, seja pelas ordens econômica e social, hoje preponderante, nunca deixará de circular pelo mundo, pois migrar é característico do ser humano, por isso a história das migrações se confunde com a história da humanidade. Pela sua relação com a origem dos povos e das nações, formadas por migrantes, a história humana não deixa de ser a história do movimento migratório.
Existe um nítido contraste entre os direitos estabelecidos nos tratados internacionais de proteção aos direitos humanos e consolidados nas constituições nacionais e a realidades de desproteção de milhões de migrantes em especial os indocumentados. Os países, mirando objetivos mais imediatos como combate ao terrorismo e a crise econômica, parecem não se dar conta do alcance e das consequências desses direitos. Os esforços internacionais para defender os direitos humanos dos migrantes e combater a xenofobia permanecem insuficientes e com impacto limitado.
O Estado moderno, infelizmente, está cada vez menos presente como regulador das justas relações sociais e do bem comum não participando e não promovendo a definição de políticas migratórias entre as nações.. Sem o amparo de órgãos sociais e políticos estruturados, organizados torna-se difícil saber com quem e o que negociar em favor dos justos interesses dos migrantes.

Aqui fica uma reflexão 


O migrante não é um problema, é um desafio. O migrante não é um perigo, é uma oportunidade. O migrante não e uma limitação, é um complemento. O migrante é um valioso agente de transformação social, econômico, político, social, cultural e religioso, porque quando o migrante se move ele move a história.

Miguel Ahumada

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