Existe um nítido contraste
entre os direitos estabelecidos nos tratados internacionais de proteção aos
direitos humanos e consolidados nas constituições nacionais e a realidades de desproteção
de milhões de migrantes em especial os indocumentados. Os países, mirando
objetivos mais imediatos como combate ao terrorismo e a crise econômica,
parecem não se dar conta do alcance e das consequências desses direitos. Os
esforços internacionais para defender os direitos humanos dos migrantes e
combater a xenofobia permanecem insuficientes e com impacto limitado.
O Estado moderno,
infelizmente, está cada vez menos presente como regulador das justas relações
sociais e do bem comum não participando e não promovendo a
definição de políticas migratórias entre as nações.. Sem o amparo de
órgãos sociais e políticos estruturados, organizados torna-se difícil
saber com quem e o que negociar em favor dos justos interesses dos migrantes.
Aqui fica uma reflexão
O migrante não é
um problema, é um desafio. O migrante não é um perigo, é uma
oportunidade. O migrante não e uma limitação, é um complemento. O migrante é um
valioso agente de transformação social, econômico, político, social, cultural e
religioso, porque quando o migrante se move ele move a história.
Miguel Ahumada
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