PF recorre ao Conselho de Imigração e adianta
que estrangeiros com visto de turista não podem exercer atividade remunerada.
Acusados de competir em situação irregular, quenianos faturaram R$ 1,2 milhão
nas principais provas do país, segundo levantamento
Donos das
melhores marcas em corridas de longa distância no mundo, os quenianos invadiram
o Brasil e não é raro ver um (ou mais) deles recebendo medalhas e cheques polpudos
em provas de grande importância no país. Uma denúncia de um grupo de atletas à
Polícia Federal (PF), porém, coloca em dúvida a legalidade desses estrangeiros
em competições nacionais e pede investigação. A PF não revela se foi aberto
inquérito sobre o caso, mas confirma que, de acordo com o Conselho Nacional de
Imigração, um estrangeiro com visto de turista não pode exercer atividade
remunerada no Brasil.
Se a denúncia se confirmar, a quantia embolsada de forma irregular por quenianos no país pode superar a casa de R$ 1 milhão, conforme levantamento do Correio Braziliense. Nos últimos cinco anos, eles abocanharam a maior parte dos prêmios distribuídos nas principais corridas do Brasil: dos R$ 2,4 milhões entregues aos mais bem colocados, mais de R$ 1,2 milhão foram parar nos bolsos dos africanos (veja o quadro). Quase R$ 500 mil ficaram com estrangeiros de outras nacionalidades.
“E esse valor só não é maior porque, no ano passado, conseguimos impedir alguns de correr a Volta da Pampulha”, avalia o advogado do grupo de atletas brasileiros, Luiz Claudio Correa. Ele conta que, após pedido formal, a PF compareceu ao local da prova para fiscalizar os documentos de alguns atletas forasteiros e os impediu de competir. No masculino, nenhum estrangeiro ficou entre os sete primeiros colocados, que recebem bonificação.
A prova de grande faturamento para os estrangeiros é a São Silvestre, principal corrida do calendário nacional e responsável pela maior premiação — no ano passado, o vencedor, um queniano, ficou com R$ 60 mil. Desde 2009, a competição paulista distribuiu R$ 1.028.000 em bonificações. Desse valor, R$ 883 mil ficaram com atletas de fora do país, enquanto brasileiros acumularam apenas R$ 145 mil em conquistas.
Se a denúncia se confirmar, a quantia embolsada de forma irregular por quenianos no país pode superar a casa de R$ 1 milhão, conforme levantamento do Correio Braziliense. Nos últimos cinco anos, eles abocanharam a maior parte dos prêmios distribuídos nas principais corridas do Brasil: dos R$ 2,4 milhões entregues aos mais bem colocados, mais de R$ 1,2 milhão foram parar nos bolsos dos africanos (veja o quadro). Quase R$ 500 mil ficaram com estrangeiros de outras nacionalidades.
“E esse valor só não é maior porque, no ano passado, conseguimos impedir alguns de correr a Volta da Pampulha”, avalia o advogado do grupo de atletas brasileiros, Luiz Claudio Correa. Ele conta que, após pedido formal, a PF compareceu ao local da prova para fiscalizar os documentos de alguns atletas forasteiros e os impediu de competir. No masculino, nenhum estrangeiro ficou entre os sete primeiros colocados, que recebem bonificação.
A prova de grande faturamento para os estrangeiros é a São Silvestre, principal corrida do calendário nacional e responsável pela maior premiação — no ano passado, o vencedor, um queniano, ficou com R$ 60 mil. Desde 2009, a competição paulista distribuiu R$ 1.028.000 em bonificações. Desse valor, R$ 883 mil ficaram com atletas de fora do país, enquanto brasileiros acumularam apenas R$ 145 mil em conquistas.
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