As organizações criminosas que se dedicam às migrações
ilegais movimentam todos os anos cerca de 25 mil milhões de euros, denunciou a
Organização Internacional para as Migrações
O ano de 2013 está a ser um período negro para as pessoas que
procuram, de forma clandestina, uma vida melhor noutro país. Até agora, já
morreram pelo menos 2.360 imigrantes que pretendiam tornar um sonho realidade,
revelou esta quarta-feira, 18 de dezembro, a Organização Internacional para as
Migrações (OIM), sublinhando que as máfias ligadas ao negócio da imigração
ilegal movimentam perto de 25 mil milhões de euros por ano.
Aproveitando a comemoração do Dia Internacional do Migrante, o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, voltou a colocar em cima da mesa um drama sobre o qual nem sequer se tem a certeza da dimensão real. «Muitos migrantes faleceram anonimamente em desertos, oceanos ou outros acidentes», lamentou o responsável em comunicado.
Swing desafiou ainda a comunidade internacional a promover «o bem estar e a segurança dos migrantes», e reclamou uma mudança de políticas para «proteger os direitos humanos de quem abandona as suas localidades em busca de melhores oportunidades». «Chegou a hora de atuar, de salvar as vidas dos migrantes que correm riscos na tentativa desesperada de cruzar fronteiras, cada vez mais restritivas», exortou o dirigente.
A OIM calcula que as redes criminosas que gerem a imigração ilegal lucrem todos os anos 35 mil milhões de dólares (mais de 25 mil milhões de euros), e adverte que os fluxos migratórios não se travam com medidas mais apertadas nas fronteiras. Ao contrário, a organização considera que há «uma relação direta» entre o aumento do controlo e o tráfico de pessoas.
Aproveitando a comemoração do Dia Internacional do Migrante, o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, voltou a colocar em cima da mesa um drama sobre o qual nem sequer se tem a certeza da dimensão real. «Muitos migrantes faleceram anonimamente em desertos, oceanos ou outros acidentes», lamentou o responsável em comunicado.
Swing desafiou ainda a comunidade internacional a promover «o bem estar e a segurança dos migrantes», e reclamou uma mudança de políticas para «proteger os direitos humanos de quem abandona as suas localidades em busca de melhores oportunidades». «Chegou a hora de atuar, de salvar as vidas dos migrantes que correm riscos na tentativa desesperada de cruzar fronteiras, cada vez mais restritivas», exortou o dirigente.
A OIM calcula que as redes criminosas que gerem a imigração ilegal lucrem todos os anos 35 mil milhões de dólares (mais de 25 mil milhões de euros), e adverte que os fluxos migratórios não se travam com medidas mais apertadas nas fronteiras. Ao contrário, a organização considera que há «uma relação direta» entre o aumento do controlo e o tráfico de pessoas.
Fatima Missionaria
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