Divulgados nas vésperas
do Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que a
Assembleia Geral das Nações Unidas realiza entre quinta e sexta-feira em Nova
Iorque, estes são os números mais recentes sobre as tendências migratórias
mundiais.
Segundo o documento
agora tornado público pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Económico (OCDE) e o departamento de assuntos económicos e sociais das Nações
Unidas, cerca de 27 milhões de imigrantes com educação superior viviam em
2010/11 nos países da OCDE, mais 70% do que em 2000.
Cerca de 30% de todos os
imigrantes nestes países tinham formação superior e, destes, um quinto provinha
de três países: Índia, China e Filipinas.
Um em cada nove
africanos diplomados vivia num país da OCDE em 2010/11, enquanto a percentagem
de pessoas nascidas na América Latina e Caraíbas com educação superior a viver
na OCDE é de uma em cada 13. Um em cada 30 licenciados nascidos na Ásia estava
emigrado num país da OCDE, revelam ainda os números.
O risco de “fuga de
cérebros” é mais grave em países com populações pequenas ou em Estados
insulares de regiões como África e América Latina e Caraíbas, revela o
documento, que exemplifica com o caso da Guiana, onde quase 90% dos licenciados
estão emigrados em países da OCDE.
Barbados, o Haiti e
Trindade e Tobago são outros países que têm mais diplomados a viver no
estrangeiro do que no próprio país, havendo também proporções significativas de
licenciados emigrados em países como a Jamaica (46%), Tonga (44%), Zimbabué
(43%) ou Maurícias (41%).
Dinheiro Digital
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