O maior programa de transferência de renda do Brasil, às vésperas de
completar 10 anos, atende 55.253 estrangeiros que residem no país. Há gente de
pelo menos 86 nações de todos os continentes do mundo recebendo Bolsa-Família.
A diversidade aponta tanto beneficiários de países muito pobres – como
Honduras, Congo e Nicarágua – quanto atendidos nascidos em locais
desenvolvidos. Há 13 suíços, 181 estadunidenses e dois canadenses. O maior
número de estrangeiros que recebem a ajuda do governo federal brasileiro,
entretanto, é do Paraguai (1.339).
Mas só 10% do total de 55.253 estrangeiros beneficiários do
Bolsa-Família declararam o país de origem. Os vizinhos, ao lado de portugueses
e japoneses, são os mais frequentes com tal informação disponível. Depois do
Paraguai, vem Bolívia (721), Portugal (426), Argentina (336), Uruguai (319),
Japão (292) e Peru (200). Há também originários de nações marcadas por
conflitos, como Líbia, Kuwait e Irã. Secretário Nacional de Renda de Cidadania,
Luís Henrique Paiva explica que o programa é aberto a qualquer estrangeiro que
se enquadre nos critérios, desde que esteja legalmente no país.
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