Estudo mostra que europeus e norte-americanos acusam os estrangeiros de agravarem a crise
A maioria dos europeus e norte-americanos considera que a imigração representa um problema e não um benefício, revela um estudo publicado esta quinta-feira em diversas fundações dos dois lados do Atlântico, citado pela Lusa.
O estudo mostra também que as pessoas acusam os imigrantes de serem responsáveis pelo agravamento da sua situação pessoal nos últimos dois anos devido à actual crise económica.
Mais de metade dos ingleses (65 por cento) considera que a imigração é um problema, uma opinião partilhada por 53 por cento de espanhóis, 52 por cento de norte-americanos, 42 por cento de franceses e 39 por cento de alemães e holandeses.
Por outro lado, apenas um em cada quatro canadianos tem a mesma opinião, de acordo com um levantamento realizado em 2010 em oito países.
A maioria dos americanos (63 por cento), cuja situação se agravou em 2010, acredita que os imigrantes são responsáveis por esse agravamento.
Uma percentagem ainda maior de norte-americanos (73 por cento), assim como de espanhóis e ingleses, acredita que os governos estão a gerir mal a questão da imigração.
«No geral, a maioria das pessoas dos países onde se desenvolveu o estudo acredita que os imigrantes beneficiam mais da saúde pública e dos serviços sociais sem contribuírem com impostos», refere a investigação.
Norte-americanos e alemães estão divididos sobre a legalização de imigrantes em situação irregular, embora a maioria dos ingleses, italianos e espanhóis seja contra.
A investigação foi desenvolvida através do levantamento de dados, por telefone, a mil adultos em cada um dos oito países, entre Agosto e Novembro de 2010.
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