Itália receia onda de imigração histórica devido à crise no mundo árabe. Amnistia Internacional pede ao governo a suspensão do fornecimento de armas para a Líbia . O ministro italiano das Relações Exteriores alertou, ontem, para os recentes acontecimentos em países do norte de África. «Estamos muito preocupados com o risco de uma guerra civil e de uma imigração, para a União Europeia, de dimensões históricas», admitiu Franco Frattini, no Cairo, capital do Egipto, onde se reuniu com os novos líderes do país.
Sobre a situação da Líbia, que vive dias de intensa violência, afirmou: «O único caminho é o diálogo nacional de reconciliação». Vários milhares de manifestantes exigem, há uma semana, a renúncia de Mouammar Kadahfi que lidera o país há 42 anos. A repressão das manifestações já causou cerca de 300 mortos.
A Amnistia Internacional pediu ao primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que exercesse pressão sobre o ditador líbio para acabar com a violação de direitos humanos no país. Na mesma carta, a organização exige que o governo suspenda o fornecimento de armas, munições e veículos blindados para a Líbia, revela a agência italiana Ansa.
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