O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), exortou, ontem, em Cabinda, os militares a combaterem energicamente os fenómenos da imigração ilegal, terrorismo e crimes transfronteiriços.
Sachipengo Nunda, que falava no encerramento da décima reunião de balanço anual do Exército nacional, que decorreu entre terça e quinta-feira, afirmou que estes fenómenos constituem desafios que merecem especial atenção dos militares.
O chefe de Estado-maior defendeu a cooperação entre as FAA e os governos locais e lembrou que os militares devem cumprir as orientações do poder executivo.
“A paz é um bem precioso, cuja preservação deve constituir a principal prioridade das FAA em geral e do Exército em particular”, sublinhou, acrescentando que Angola tem responsabilidades acrescidas no reforço dos mecanismos da paz e segurança da SADC, CEEAC, União Africana e Nações Unidas.
Sachipengo Nunda defendeu a intervenção directa das FAA na solução dos problemas provocados pelas calamidades naturais e no combate às grandes endemias como a cólera, o HIV-SIDA e a tuberculose.
A décima reunião de balanço anual do Exército analisou a situação geopolítica nacional e internacional, fez o balanço do cumprimento dos planos e programas de preparação combativa do ano de instrução 2010/2011 e perspectivou as acções para o período 2011/2012.
Os participantes abordaram também temas como a preparação do território nacional para a defesa e os princípios de mobilização em caso de guerra.
A reunião, de três dias, foi orientada pelo Comandante do Exército, general Lúcio Amaral, que defendeu o redobrar de acções para corresponder aos complexos desafios que se impõe.
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