A Justiça dos Estados Unidos condenou à morte nesta quarta-feira (23/02), em Tucson, Arizona, a norte-americana Shawna Forde, de 43 anos. Ela é acusada de assassinar dois membros de uma família de mexicanos, entre eles uma menina de 9 anos, há dois anos.
Forde era ativista do Minutemen Civil Defense Corps, um grupo anti-imigração cujos membros armados patrulham a fronteira dos Estados Unidos com o México para deter imigrantes. Em 2009, a norte-americana, junto a Albert Robert Gaxiola e Jason Eugene Bush, que estavam vestidos de policiais, invadiram a casa do mexicano Raul Flores, de 29 anos, em Arivaca (que fica 16 quilômetros ao norte da fronteira mexicana) para roubá-lo.
De acordo com o juiz, os três esperavam encontrar drogas no local, e planejavam vendê-las para financiar seu grupo. O assalto, porém, foi mal sucedido e Flores foi morto com um tiro, assim como sua filha de 9 anos, Brisenia. A mãe da menina, Gina Gonzales, também foi atingida, mas sobreviveu e identificou os assaltantes.
Após o ocorrido, Forde foi expulsa do Minutemen Civil Defense Corps e criou m grupo de "justiceiros da fronteira", como se auto definem. Agora, a norte-americana foi considerada culpada por duplo assassinato em primeiro grau, tentativa de homicídio e roubo. Já Gaxiola e Bush devem ir a julgamento ainda este ano.
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