quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Emprego e renda para refugiados no Brasil é tema de encontro

Técnicos governamentais, sindicalistas e especialistas em refúgio se reúnem nesta quinta (24) e sexta-feira (25), em São Paulo, para propor iniciativas que favoreçam a inserção de refugiados e solicitantes de refúgio no mercado de trabalho brasileiro. A abertura do encontro será às 16h, desta quinta-feira, na Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.
Promovida pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg) do Ministério do Trabalho, pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a '1ª Oficina sobre Trabalho e Emprego para Solicitantes de Refúgio e Refugiados' identificará os principais problemas da área, compartilhará boas práticas e esclarecerá questões quanto aos procedimentos de contratação dessa população. Refugiados e solicitantes de refúgio também participarão da atividade.
São Paulo é o estado que abriga a maior população de solicitantes de refúgio e refugiados vivendo no Brasil. Dos cerca de 4,5 mil refugiados e 900 solicitantes de refúgio registrados no país ao final de 2010, aproximadamente dois vivem na capital paulista ou no interior do estado. Para os adultos economicamente ativos, a inclusão no mercado de trabalho ou o envolvimento com atividades de geração de renda são condições fundamentais para o processo de integração socioeconômica dessas pessoas.
O encontro foi proposto durante processo de avaliação do Programa Brasileiro de Reassentamento Solidário - implementado em São Paulo e no Rio Grande do Sul pelo governo brasileiro, com o apoio do Acnur e de entidades da sociedade civil. Cerca de 10% dos refugiados no Brasil são beneficiados pelo programa, que oferece proteção a refugiados que não podem permanecer no país de primeiro asilo por razões de segurança.

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