Só quando um país tem capacidade de acolhimento dos imigrantes se cria uma “situação positiva” para os dois lados, alertaram hoje (22) especialistas num seminário organizado pelo Centro de Estudos Sociais de Coimbra.
Deverá um Estado acolher imigrantes por ser um direito fundamental? E se o “coração for grande” e não os puder integrar? Estas foram algumas das questões a que o seminário, que decorrer em Coimbra, tentou responder.
Duarte Miranda Mendes, do ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, colocou a questão no plano do direito internacional, dizendo que a Declaração Universal dos Direitos do Homem não o classifica como um direito fundamental.
Nessa perspetiva, a imigração deve ser vista como uma oportunidade para o imigrante e o Estado de acolhimento, e este deverá gerir os fluxos migratórios em função da capacidade de integrar esses cidadãos que chegam do exterior.
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