O ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, defendeu hoje que o próximo Conselho de Justiça e Assuntos Internos da União Europeia discuta a crise nos países do Norte da África e seus reflexos na imigração e na segurança da Europa.
Ele enviou uma carta à Presidência do Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia realizando o pedido, segundo um comunicado da pasta.
Segundo Maroni, "o problema é que o acordo bilateral que temos com a Tunísia que permitiu até agora controlar de forma eficaz a imigração clandestina não tem atuado na situação de crise da Tunísia".
Ele criticou o governo tunisiano, atualmente liderado pelo presidente interino, Fued Mebaaza. Há "uma incapacidade de enfrentar a situação por parte da autoridade tunisiana", opinou, atestando que para enfrentar a situação de emergência, "há muitos instrumentos à disposição".
O ministro também convocou para a próxima quinta-feira o Comitê Nacional para a Ordem e a Segurança Pública, para o qual convidou o chanceler italiano, Franco Frattini, para debater a crise humanitária na bacia do Mediterrâneo.
Maroni ressaltou "o envolvimento da Comissão Europeia" no debate migratório "porque os instrumentos necessários para remediar esta situação não podem" ser utilizados apenas na Itália.
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