Cidade do Vaticano, 28 out (RV) - A Mensagem para o 97º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado foi apresentada na última terça-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé. O documento foi ilustrado pelo Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, e pelo subsecretário do mesmo organismo, Padre Gabriele Bentoglio Ferdinand.
Cada refugiado têm direitos inalienáveis que devem ser sempre respeitados: é este o forte apelo lançado na apresentação da Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Um documento destacou o Arcebispo Antonio Maria Vegliò, no qual o Papa sublinha a importância do diálogo e “promove o reconhecimento dos direitos humanos para todos, combatendo contra as novas formas de racismo e discriminação”. Dom Vegliò sublinhou então que, em comparação aos esquemas clássicos relacionadas com a migração, o Papa propõe um novo, ou seja, a “integração social, acompanhada pela síntese cultural”. O responsável pelo organismo vaticano deu ênfase à importância do tema do próximo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, “Uma só famílila humana”.
“A solidariedade humana e a caridade não devem excluir ninguém da rica variedade de pessoas, culturas e povos e, ainda, compartilhar com os outros não é um ato de gentileza, mas um dever para com os membros da mesma família”.
Por sua vez, o subsecretário do Pontifício Conselho para os Migrantes e Itinerantes, Padre Gabriele Bentoglio reiterou que todos nós somos chamados a “ver no rosto do refugiado uma pessoa humana”, que precisa de ajuda. Uma atitude, constatou com amargura, que frequentemente é ignorada:
“De fato, o comportamento atual de muitos países, parece contradizer os acordos assinados, manifestando muitas vezes um comportamento ditado pelo medo do estrangeiro e muitas vezes, também pela disfarçada discriminação. Assim, emerge uma cada vez mais acentuada disparidade entre os compromissos assumidos e a sua atuação. Está diante dos olhos de todos a utilização de várias maneiras para fugir da responsabilidade de aceitar e apoiar aqueles que buscam refúgio e proteção humanitária”. (SP)
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