domingo, 17 de outubro de 2010

Em sua famigerada autobiografia Neruda confessa “prosterno-me diante delas [as palavras] amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as...” após me aventurar nas palavras do poeta, ousei rabiscar algumas linhas as quais partilho com todos


Una canción casi desesperada
Esta noche yo también puedo escribir versos muy tristes.
Vacío
Solo.
Sobre mi cama
sediento por tu boca
hambriento por tu cuerpo
ansioso por tu pecho
Mi corazón se pone como um farol em el alto del monte com su luz fuerte para guiarlo hasta mi.
Solo.
Vacío.
Silencioso.
Quedome a tu espera.


Yo no lo se
me gustaria mucho escribir um poema de amor
pero dentro em mi pecho donde estoy acostumbrado a encuentrar palabras
no hay palabras sino un eco
dolor
dolor
dolor
dolor
dolor.

Alexandre Pereira Alves, 31 anos, graduado em Letras pela Faculdade Taboão da Serra e Especialista em Língua Portuguesa e Lingüística pelo Centro Universitário para Osasco, UNIFIEO.

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