Husam e Andrés são
dois refugiados com uma realidade comum: ambos tiveram que abandonar seus
países de origem porque suas vidas corriam perigo. Hoje vivem em Santiago, no
Chile, onde puderam refazer suas vidas e empreender um negócio próprio.
Husam é de origem
palestina e com um grande sorriso no rosto conta como sua vida mudou desde que
teve que deixar seu país, em 2003. Por outro lado, Andrés, outro refugiado, mas
de origem colombiana, entristece-se quando relata o quão difícil foi sair de
seu país e chegar sozinho a um lugar desconhecido.
Seus países de
origem estão respectivamente no Oriente Médio e na América Latina, com idiomas
e costumes muito diferentes.
Entretanto, Husam e
Andrés apresentam uma realidade comum: ambos tiveram que abandonar seus países porque suas
vidas corriam perigo. Hoje vivem em Santiago, no Chile, na América do Sul, onde
puderam refazer suas vidas e empreender um negócio próprio.
Husam, sua esposa
Hadil e seus dois filhos, todos eles de origem palestina, viviam como
refugiados no Iraque e tiveram que partir novamente porque a guerra da Síria
chegava até a fronteira de onde estavam, no acampamento de Al-Tanf, localizado
no meio do deserto e onde viviam há dois anos, junto com outros 1,3 mil
refugiados palestinos entre 2003 e 2010.
Segundo o relatório
“World at War” do ACNUR, que descreve as tendências globais do deslocamento
forçado em 2014, existem 97.235 refugiados palestinos sob o mandato da Agência
da ONU para Refugiados.
Andrés foi forçado
a deixar sua cidade porque grupos armados não oficiais mataram seu irmão em
2007. Ele e sua família estavam sendo ameaçados e perseguidos na Colômbia e não
puderam ficar mais no país, que vive um conflito interno armado há mais de 50
anos.
De acordo com o
relatório do ACNUR mencionado acima, há no mundo 103.150 refugiados colombianos
e 6.004.151 deslocados internos, configurando a maior crise humanitária da
América Latina.
“O que aconteceu
com o meu irmão foi a raiz da insegurança que nós vivíamos. A questão da
segurança em meu país é grave. É precário. Lá as pessoas tem que sair e deixar
tudo para traz. Isso foi o que aconteceu com a gente”, descreveu Andrés.
“Você tem que dar
uma parte do seu salário, chamam isso de ‘vacina’. Meu irmão trabalhava como
motorista de ônibus e como em uma ocasião não quis pagar, essa decisão lhe
custou a vida”.
Acnur
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