domingo, 6 de março de 2016

Em SP, exposição fotográfica retrata cotidiano de mulheres refugiadas no Brasil

Exposição durante o mês da mulher, em março, retrata sentimento de perda de laços sociais, a nostalgia e as incertezas experimentadas pelas mulheres refugiadas que vivem no Brasil. Iniciativa, lançada nesta segunda-feira (7) às 19h na FNAC da Avenida Paulista, tem apoio do ACNUR e da OIT.
Exposição é um relato das dificuldades e do cotidiano de mulheres refugiadas que passaram a viver no Brasil. Foto: ACNUR
Exposição é um relato das dificuldades e do cotidiano de mulheres refugiadas que passaram a viver no Brasil. Foto: ACNUR
O sentimento de perda de laços sociais, a nostalgia e as incertezas experimentadas pelas mulheres refugiadas que vivem no Brasil evidenciam o não pertencimento ao novo local. Para tentar retratar seus dilemas individuais e ajudá-las neste novo momento, será lançado nesta segunda-feira (7), em São Paulo, o projeto “Vidas Refugiadas” e uma exposição sobre o tema.
evento será no café da FNAC, na Avenida Paulista (2° andar), a partir das 19h, e busca mostrar o cotidiano de oito mulheres de diferentes nacionalidades no Brasil. O objetivo é auxiliar a integração das mulheres refugiadas no Brasil, possibilitando uma abertura de reconhecimento e empoderamento de seus papéis no contexto sociocultural.
O projeto tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No lançamento das 16 imagens que compõem a exposição, registradas pelo fotógrafo Victor Moriyama, haverá um debate mediado pela realizadora do projeto, Gabriela Cunha Ferraz, com a presença do secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos; do representante do ACNUR no Brasil, Agni Castro Pita; e da nigeriana Nkechinyere Jonathan. Após o debate, será servida comida árabe.
Imagem: ACNUR/Projeto Vidas Refugiadas/divulgação
Imagem: ACNUR/Projeto Vidas Refugiadas/divulgação
Representando aproximadamente 30% das pessoas refugiadas no Brasil, a mulher refugiada acaba herdando a invisibilidade já habitualmente experimentada pelas mulheres, fazendo com que suas dificuldades sejam menos ouvidas, suas particularidades desrespeitadas e sua feminilidade ignorada.
O resultado desse processo de anulação é a limitação de seu acesso a direitos, impedindo sua plena integração e provocando uma perigosa repetição das violações já vivenciadas em seus países de origem.
A exposição ficará aberta ao público durante todo o mês de março – mês da mulher –, no café da FNAC, com entrada gratuita e funcionamento das 10h às 22h. Saiba mais clicando aqui ou na página do projeto no Facebook, em www.facebook.com/vidasrefugiadas
Acnur

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