quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Plano de integração de imigrantes entra em 2014

O Governo entra  em 2014 com o terceiro Plano de Integração dos Imigrantes (PII), que tem um prazo de três anos, segundo as Grandes Opções do Plano, que o Executivo enviou aos parceiros sociais.
De acordo com o documento, "o Plano aprofundará o trabalho já realizado em termos de integração, que tem tido amplo reconhecimento internacional, mas introduzirá igualmente novas medidas de promoção de uma agenda transversal para a imigração, reconhecendo as mudanças no perfil migratório nacional que comportarão importantes mudanças ao nível da estruturação da política de imigração não apenas como política social mas também como política económica, ao serviço dos interesses estratégicos do Estado português".
Para isso, prossegue o documento, o PII, que arrancará em coordenação com o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, será feita uma "revisão e aprofundamento da estrutura orgânica responsável pela política de captação e integração de imigrantes em Portugal".
A terceira fase do plano para integrar os imigrantes "estará estruturado em vários níveis de detalhe, que vão do diagnóstico de indicadores de referência à medida concreta com metas de compromisso, e que serão fundamentais para uma completa monitorização da sua implementação e execução.
Numa iniciativa destinada especificamente à comunidade cigana, o documento que estabelece as grandes opções do Executivo para os próximos anos prevê, no âmbito da Estratégia Nacional de Integração das Comunidades Ciganas (ENICC), a "realização de um estudo nacional, de caráter transversal, que permita conhecer a situação social, económica e cultural das comunidades ciganas".

Entre as prioridades da ENICC, as GOP detalham a aposta na mediação, através do Projeto-piloto de Mediadores Municipais, o "envolvimento das autarquias locais, a aposta na promoção da Educação Intercultural, a promoção da educação pré-escolar e escolar de crianças e jovens, a mobilização e apoio ao associativismo e aos representantes das comunidades ciganas, e a sensibilização da opinião pública".

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