No Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação
Racial, comemorado em 21 de março, três especialistas da ONU nesta questão
pedem aos governos mundiais para preservar a memória mundial destes crimes,
fundamental para combatê-los.
O relator especial da ONU sobre Formas Contemporâneas de
Racismo, Mutuma Ruteere, a presidente e relatora do Grupo de Trabalho de
Especialistas sobre Afrodescendentes, Mireille Fanon Mendes-France, e o
presidente do Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial, José Francisco
Cali Tzay, pediram aos governos mundiais para preservar a memória mundial
destes crimes, fundamental para combatê-los. Os três especialistas lembram que
para quebrar o silêncio sobre tragédias passadas é necessário vontade política.
“Este ano, o Dia Internacional para a Eliminação da
Discriminação Racial é muito especial já que comemoramos o 50º aniversário da
Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Racial [ICERD] e também é o começo a Década Internacional de Afrodescendentes
[2015 -2024]”, disseram.
Para os relatores, as complexas ligações entre as formas
contemporâneas de racismo e o passado devem ser considerados para evitar a
discriminação racial, a xenofobia e a afrofobia, além de outras intolerâncias correlatas
e para banir o racismo em nossas sociedades.
Acnur
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