Criciúma foi escolhida como um dos cinco polos
esmiuçados para apresentar um panorama da imigração no Brasil. O Grupo de
Estudos de Distribuição Especial da População da PUC Minas (Gedep) está na
cidade desde a manhã desta terça-feira, dia 20, para a coleta de
informações em campo. O levantamento encomendado pelo Governo Federal incluirá
ainda informações sobre a realidade da imigração em Chapecó, Bento Gonçalves,
Caxias do Sul e São Paulo.
Desde
2010, a Região Carbonífera vem recebendo haitianos em maioria recrutados para o
setor industrial. A partir de julho do ano passado, um alto
contingente de africanos, predominantemente ganeses, se direcionou a
Criciúma. Conforme o professor de Demografia integrante
do Gedep, Duval Fernandes, a inserção ao mercado de trabalho consiste
um dos pontos avaliados pelos pesquisadores e justifica a escolha de Criciúma
entre as cidades avaliadas. “A busca de informações se dá através de
entrevistas com o poder público dos municípios, os próprios imigrantes,
entidades que prestam apoio a essas pessoas e empresários”, explica.
O
conhecimento da realidade a ser apresentado na pesquisa ajudará os órgãos do
Governo Federal a construírem políticas públicas sobre a imigração. “A
socialização dessas experiências para futuramente balizar metodologias de
atendimento e capacitações para assistentes sociais e outros profissionais que
lidam com os imigrantes”, enaltece a chefe o departamento de Serviço Social da
PUC Minas, Maria da Consolação Gomes de Castro.
Em
uma reunião no gabinete do prefeito, que contou com a visita
dos pesquisadores, a secretária de Assistência Social, Solange Barp,
relatou a experiência de Criciúma no acolhimento das centenas de estrangeiros
nos últimos meses. “Com muito esforço de toda a equipe da secretaria e o apoio
de voluntários, ajudamos os imigrantes e hoje temos a convicção de que estão
plenamente inseridos na nossa cidade”, ressalta.
Colaboração:
Comunicação Criciúma
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