Em 1961, o Brasil se
tornou signatário da Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto do
Refugiado e se comprometeu a acolher em seu território vítimas de conflitos,
guerras e perseguições.
O
número de refugiados no mundo bateu recorde em 2014. Em junho deste ano, a
Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que quase 60 milhões de pessoas
foram forçadas a saírem de suas casas. Desse total, quase 20 milhões foram
obrigados a sair do seu próprio país. No Brasil há 8.400 refugiados e 12.668
solicitantes de refúgio.
Embora
crescente, o número de solicitantes e refugiados no Brasil é uma parcela
reduzida da realidade mundial. Ainda assim, o governo federal tem tomado
medidas para garantir o acolhimento e assistência a essas pessoas que foram
forçadas a deixar seus lares. Com o intuito de esclarecer a sociedade
brasileira sobre os compromissos internacionais do país e a importância do
refúgio no mundo, o Ministério da Justiça lança, nesta quarta-feira (19), Dia
Mundial Humanitário, uma campanha de sensibilização sobre o tema.
"Os
refugiados são pessoas que perderam muito: familiares, moradia, trabalho, e
também a possibilidade de ficar no seu próprio país. O Brasil trabalha para
recebê-los e ajudá-los a recuperar sua dignidade, oferecendo uma oportunidade
de viver ", diz o secretário nacional de Justiça do MJ, Beto Vasconcelos.
Com
as hashtags #refugiados e #CompartilheHumanidade, esta última em parceria com a
Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha do MJ será veiculada nas redes
sociais. As peças trazem depoimentos de refugiados de várias partes do mundo.
São histórias comoventes, de dor, mas também de superação. "Trata-se de um
esforço a mais para conscientizar nossa sociedade sobre a assistência
humanitária e sobre o nosso papel solidário diante de tragédias que afetam uma
grande parcela da humanidade", destaca Vasconcelos.
Ministério da Justiça
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