O departamento de Imigração da
Polícia Federal (PF) e auditores da Secretaria Municipal da Saúde de Foz do
Iguaçu, no oeste do Paraná, checaram endereços de estrangeiros que moram na
cidade e que têm o Cartão Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A
fiscalização foi na manhã de segunda-feira (3).
O
pedido de fiscalização foi feito pelo Poder Executivo com a intenção de
averiguar os endereços de estrangeiros que alegam viver no Brasil, e por isso
ganham o direito ao benefício. O município tem quase 300 mil habitantes, mas já
emitiu 800 mil Cartões SUS.
A
Secretaria Municipal da Saúde estima que gasta por mês R$ 3,5 milhões com o
atendimento de paraguaios e de outros estrangeiros que não tem direito ao
benefício. Só com hemodiálise, são R$ 100 mil mensais.
Os
policiais e auditores foram até uma comunidade religiosa, no Bairro Porto
Meira, onde moram cerca de 90 pessoas, sendo que muitos são paraguaios. Segundo
a Prefeitura de Foz do Iguaçu, vários cartões foram solicitados para aquele
endereço. A PF pediu uma relação de todas as pessoas que vivem no local para
verificar se a situação dos estrangeiros é legal. Casas na região central da
cidade também foram visitadas com o intuito de confirmar a documentação dos
estrangeiros.
Os
estrangeiros que estiverem em condições legais vão continuar com o benefício,
entretando os que não estão, terão o cartão cancelado e não receberão mais
atendimento médico, conforme o secretário municipal da Saúde, Charlles Bortolo.
As
visitas vão continuar sendo feitas para que a documentação dos estrageiros seja
comprovada. O Poder Executivo também pediu auxílio do Grupo de Atuação Especial
de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar a formação de
quadrilha do Cartão SUS.
Globo online
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