quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Italia ; presença de imigrantes triplicará até 2065


Relatório sobre do futuro demográfico, lançado pelo Istat, prevê o crescimento da população imigrada na Itália até 2065, quando o número de residentes estrangeiros poderá chegar a 14,1 milhões

O número de estrangeiros na Itália passará dos atuais 4,6 milhões para 14,1 milhões em 2065, quando o total da população no País chegará a 61,3 milhões de habitantes. As estimativas foram divulgadas no relatório sobre o futuro demográfico, lançado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).

Segundo o estudo, o aumento da população imigrada poderá evoluir segundo a escala: 7,3 milhões em 2020, 9,5 milhões em 2030, 12,7 milhões em 2040 e 14,1 milhões em 2065. Dentro desse arco de tempo, os casais estrangeiros seriam responsáveis pelo nascimento de 7,5 milhões de crianças, estimativa que prevê uma variação entre um valor mínimo de 6,4 milhões e de um máximo de 8,6 milhões.

No mesmo intervalo de tempo, devido ao fato que a população estrangeira é jovem, o total de mortes previsto seria equivalente a 2,3 milhões (com variações estimadas entre 2,1 e 2,5 milhões). A contribuição ao crescimento natural da população resultaria, portanto, particularmente importante: 5,2 milhões (mínimo de 3,9 e máximo de 6,4 milhões). No mesmo período, de acordo com os pesquisadores, 7,6 milhões de imigrados (5,6 milhões no cenário baixo e até 9,8 milhões naquele mais alto) poderiam adquirir a cidadania Italiana.


Ainda, de acordo com os pesquisadores do Istat, o aumento da população estrangeira prosseguirá com vantagem, sobretudo, nas regiões do centro-norte. Eles prevêem uma concentração de 5,1 milhões de indivíduos no noroeste até 2065, ou seja 36% do total da população estrangeira total residente no território nacional. Já o nordeste e o centro da Itália abrigariam, respectivamente, 3,7 e 3,6 milhões de residentes, com uma cobertura territorial de 26% para os dois, enquanto a região sul e as ilhas concentrariam, respectivamente, 1,2 e 05 milhões de residentes, para uma cobertura territorial de 9% e de 4%.

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