quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Luta contra o tráfico de mulheres. Número para chamar do exterior


No Brasil, cada vez mais as mulheres são vítimas da exploração sexual. Cúmplice desta situação é também o turismo sexual, que atinge seu ápice no período do carnaval. Especialmente nesta época, devido à grande presença de turistas estrangeiros - muitos dos quais em busca de ‘aventuras’ -, um grande número de brasileiras acaba caindo nas mãos de quadrilhas, que após explorá-las no Brasil, enviam-nas para se prostituir no exterior. Por ocasião do Dia da Mulher, a ser celebrado em 8 de março, serão lançadas diversas iniciativas, com a participação de muitas comunidades cristãs locais. Uma nota enviada à Agência Fides informa que o primeiro a aderir à campanha internacional contra a violência e o tráfico de mulheres foi o governo brasileiro. Esta iniciativa – prossegue a nota – terá a participação e colaboração de autoridades de dez países na América do Norte, Europa, Ásia e Oriente Médio. Para participar desta iniciativa internacional de combate a crimes contra a mulher, que envolve também diversas instituições, como a Igreja Católica no Brasil, foram contatados os países que registram maior número de denúncias. As medidas visam garantir o apoio às mulheres em risco que estão no exterior. 
O Centro de Assistência à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), recebeu 80 chamadas de mulheres que vivem fora do país e que foram vítimas de violência em 2012. Os países onde as brasileiras estão mais vulneráveis são Itália, Espanha e Portugal. O serviço recebe gratuitamente chamadas de brasileiras que vivem no exterior. 
As mulheres vítimas de violência que residem na Espanha devem ligar para 900 990 055. Em Portugal, 800 800 550 e na Itália, 800 172 211. No Brasil, as mulheres vítimas de violência podem discar apenas 180.

Agência Fides

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