Divulgar uma história protagonizada por imigrantes europeus –
principalmente alemães e suíços – que, em meados do século XIX e início do XX,
vieram para a então província de São Paulo para trabalhar em fazendas sob o
regime de parceria, contribuindo de maneira decisiva para a aceleração do
processo de abolição do trabalho escravo e o desenvolvimento econômico do
estado. Esse é o principal objetivo do livro Fazendas Históricas da Província
de São Paulo, do pesquisador José Eduardo Heflinger Júnior, que será lançado no
dia 21 de março, no Instituto Martius-Staden, na capital paulista.
Bilingue (português/inglês) e ricamente ilustrado com 220 fotos e imagens raras, muitas delas colhidas em acervos dos vários países pelos quais o pesquisador viajou, o livro contou com incentivos da Lei Rouanet (Lei 8313/91), do Ministério da Cultura, e o apoio de consulados, embaixadas, universidades, museus, bibliotecas e outras instituições internacionais ligadas à cultura e à pesquisa histórica. Parte do resultado do trabalho de Heflinger já vem sendo apresentado em países europeus, como Portugal, Suiça e Alemanha, na forma de exposições, mostras fotográficas e palestras.
“O projeto coloca à disposição de leitores e estudiosos o conteúdo de documentos raríssimos, até então desconhecidos”, afirma o autor. “E o livro revela um pouco do destino dos europeus contratados sob regime de parceria, a perseguição aos colonos que fugiam das fazendas, o aprisionamento de parceiros suíços e até relata fatos terríveis, como o caso dos colonos alemães levados ao tronco destinado ao castigo de escravos africanos”, adianta Heflinger.
Por outro lado, o pesquisador destaca que a imigração dos europeus pelo sistema de parceria foi decisiva para que os fazendeiros paulistas acreditassem na substituição do braço escravo pelo livre. O livro retrata as principais fazendas históricas de São Paulo que abrigaram imigrantes europeus, inclusive os italianos contratados pelo regime de jornada de trabalho, após a decadência do sistema de parceria: Ibicaba, Morro Azul, Santa Gertrudes, Itapema, Citra, Botafogo e Quilombo. “Algumas propriedades foram significativas no plantio de laranja, por exemplo”, diz o autor. “É o caso da fazenda Citra, propriedade da família Dierberger, alemães que foram pioneiros na exportação de laranja para a Europa.”
Editado pela Unigráfica, Fazendas Históricas da Província de São Paulo estará à venda na rede de livrarias Saraiva e saraiva.com, pelo preço de R$ 50,00. Também será comercializado pelo Sistema Disk Livro, telefones (19) 3034-0115 e (19) 3444-8810, ou pelo e-mail carlota.schmidt@gmail.com.
Seu lançamento no Brasil, no dia 21 de março, ocorrerá no Instituto Martius Staden, o maior e mais importante arquivo documental alemão na América Latina que é mantido pela Fundação Visconde de Porto Seguro e pelo governo da Alemanha.
Bilingue (português/inglês) e ricamente ilustrado com 220 fotos e imagens raras, muitas delas colhidas em acervos dos vários países pelos quais o pesquisador viajou, o livro contou com incentivos da Lei Rouanet (Lei 8313/91), do Ministério da Cultura, e o apoio de consulados, embaixadas, universidades, museus, bibliotecas e outras instituições internacionais ligadas à cultura e à pesquisa histórica. Parte do resultado do trabalho de Heflinger já vem sendo apresentado em países europeus, como Portugal, Suiça e Alemanha, na forma de exposições, mostras fotográficas e palestras.
“O projeto coloca à disposição de leitores e estudiosos o conteúdo de documentos raríssimos, até então desconhecidos”, afirma o autor. “E o livro revela um pouco do destino dos europeus contratados sob regime de parceria, a perseguição aos colonos que fugiam das fazendas, o aprisionamento de parceiros suíços e até relata fatos terríveis, como o caso dos colonos alemães levados ao tronco destinado ao castigo de escravos africanos”, adianta Heflinger.
Por outro lado, o pesquisador destaca que a imigração dos europeus pelo sistema de parceria foi decisiva para que os fazendeiros paulistas acreditassem na substituição do braço escravo pelo livre. O livro retrata as principais fazendas históricas de São Paulo que abrigaram imigrantes europeus, inclusive os italianos contratados pelo regime de jornada de trabalho, após a decadência do sistema de parceria: Ibicaba, Morro Azul, Santa Gertrudes, Itapema, Citra, Botafogo e Quilombo. “Algumas propriedades foram significativas no plantio de laranja, por exemplo”, diz o autor. “É o caso da fazenda Citra, propriedade da família Dierberger, alemães que foram pioneiros na exportação de laranja para a Europa.”
Editado pela Unigráfica, Fazendas Históricas da Província de São Paulo estará à venda na rede de livrarias Saraiva e saraiva.com, pelo preço de R$ 50,00. Também será comercializado pelo Sistema Disk Livro, telefones (19) 3034-0115 e (19) 3444-8810, ou pelo e-mail carlota.schmidt@gmail.com.
Seu lançamento no Brasil, no dia 21 de março, ocorrerá no Instituto Martius Staden, o maior e mais importante arquivo documental alemão na América Latina que é mantido pela Fundação Visconde de Porto Seguro e pelo governo da Alemanha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário