sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Comissão Nacional Justiça e Paz rejeita correntes hostis a migrantes e refugiados

A CNJP sublinha, em particular, a atenção dedicada pelo Papa às migrações como um fator que pode “contribuir para a construção da paz” e ajudar ao “desenvolvimento quer dos países de origem dos migrantes, quer dos países de destino”.
“Acolher, proteger, promover e integrar: são os quatro verbos que devem inspirar as políticas dos governos e as ações das sociedades de acolhimento- já o disse o Papa Francisco em várias ocasiões”, acrescenta o organismo de leigos católicos, ligado à Conferência Episcopal Portuguesa.
A mensagem sublinha do Papa recorda os dois pactos globais sobre migrações (seguras, ordenadas e regulares) e refugiados que se espera venham a ser aprovados em 2018 no âmbito das Nações Unidas, “porque se exigem soluções globais, não isoladas ou unilaterais”.
“É bom que estas palavras tenham um particular eco em Portugal, um país marcado pela emigração desde há séculos (e que dela tanto beneficiou e continua a beneficiar) e também, mais recentemente, pela imigração. Também esta vem beneficiando o nosso país”, assinala a CNJP.
O Papa decidiu colocar os milhões de migrantes e refugiados da atualidade no centro do próximo Dia Mundial da Paz, com que os católicos vão começar o ano de 2018.
“Muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta”, assinala Francisco na mensagem para o 51.º Dia Mundial da Paz, divulgada pelo Vaticano.
No texto intitulado ‘Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz’, o Papa convida as comunidades católicas a acolher “com espírito de misericórdia” todos aqueles que fogem da guerra e da fome, deixando a sua terra “por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental”.
“Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura”, assinala o documento.
Agencia Eclessia
www.miguelimigrante,blogspot.com

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