A Organização Internacional para Migrações conta
histórias de imigrantes em todo o mundo com o objetivo de mudar a visão das
pessoas e abraçar a diversidade cultural.
Brasileira é
convidada pela OMI para falar sobre suas experiências como imigrante nos EUA A
organização OIM luta pela defensa dos imigrantes em todo o mundo.
Com mais de 150 mil seguidores no You Tube, a brasileira
Juliana Selem recebeu um convite da Organização Internacional para as Migrações
(OIM), que é ligada a Organização das Nações Unidas, para falar sobre sua vida
no exterior. Ela mantém um canal onde conta como é viver nos Estados Unidos e
dá importantes dicas para quem quer morar no país. “O convite é justamente para
que eu fale sobre a experiência de uma imigrante nos Estados Unidos”, disse.
De acordo com ela, a palestra sobre a experiência de vida
nos EUA deve ser baseada em três objetivos escolhidas pela própria brasileira.
Em um vídeo publicado no dia 17 de dezembro, ela mostra quais são os objetos
que simboliza sua mudança de país e respondeu a três perguntas enviada pela
OIM.
Em seu canal, Juliana conta experiências de vida nos EUA.
Quais foi o aspecto mais difícil de deixar o seu país?
Para responder a esta pergunta, ela mostra o seu antigo
Passaporte brasileiro como o primeiro objeto. Ao apresentar o documento, com
três Vistos emitidos pelos EUA, Juliana começa responder a pergunta. “Cada
imigrante tem uma história diferente, mas no meu caso foi realmente ficar longe
dos meus amigos e daminha família, principalmente para nós, brasileiros, que
somos tão apegados aos nossos círculos sociais”.
Qual
o maior desafio de morar fora?
Para a youtuber, o maior desafio foi tentar encontrar um equilíbrio
entre os costumes e jeito de ser do brasileiro com os costumes e jeito de ser
dos norte-americanos. “Nós já chegamos com a nossa bagagem cultural às vezes o
nosso jeito de viver entra um pouco em conflito com a cultura das pessoas do
país para onde imigramos”, disse. “Manter a nossa identidade e ao mesmo tempo
se adaptar aos padrões locais é um grande desafio”, continua.
O
que você mais gosta sobre o país para onde imigrou?
Nesta pergunta, ela mostra o segundo objetivo que é um
dos primeiros livros que comprou nos Estados Unidos, o qual fala sobre a
história americana. “Eu confesso que não li ele todo, mas uma das coisas que
mais gosto neste país é o fato de que tudo é muito eficiente, as coisas são
feitas com uma rapidez incrível, conseguimos resolver várias coisas pela
internet. Isso faz com que economizemos tempo”, fala ressaltando que os EUA não
se tornaram no que é hoje através de mágica. “Eu acho que existe uma razão por
trás disso tudo e para entender porque um país é do jeito que é, somente
estudando a sua história”.
Qual
foi lição mais importante que você aprendeu durante a sua experiência como
imigrante?
Para responde a esta pergunta, Juliana mostra a faixa de
formatura na Universidade da Califórnia em Los Angeles, obtida em 2013. “Na realidade,
as lições mais importantes que eu aprendi durantes estes anos não
necessariamente vieram da universidade, mas uma das lições foi que eu nunca vou
deixar de ser brasileira. A minha brasilidade está em mim e mesmo que eu fique
anos e anos morando fora sempre vou ser brasileira e vou agir, às vezes, por
instinto como uma brasileira.
Ela cita um exemplo que acontece muito com ela, que é uma
atitude de brasileiros. “Quando eu não conheço uma pessoa, em vez de
cumprimentá-la com um aperto de mão, eu vou e dou um beijo no rosto”, fala
ressaltando que esta atitude é muito comum no Brasil, mas que nos Estados
Unidos o cumprimento entre pessoas que não se conhecem é feito por aperto de
mão.
Outra lição, segundo ela, foi aprender a lidar com as
diferenças, principalmente porque nos EUA há muitos imigrantes de várias partes
do mundo, que acreditam em diferentes deuses, vivem diferentes estilos de vida.
“Por isso é muito importante saber lidar com esta diversidade, respeitá-la e
até mesmo admirá-la”, fala.
Brazilian Times
www.miguelimigrante.blogspot.com
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