sábado, 23 de dezembro de 2017

Brasileira é convidada pela OMI para falar sobre suas experiências como imigrante nos EUA


A Organização Internacional para Migrações conta histórias de imigrantes em todo o mundo com o objetivo de mudar a visão das pessoas e abraçar a diversidade cultural.
 Brasileira é convidada pela OMI para falar sobre suas experiências como imigrante nos EUA A organização OIM luta pela defensa dos imigrantes em todo o mundo.

Com mais de 150 mil seguidores no You Tube, a brasileira Juliana Selem recebeu um convite da Organização Internacional para as Migrações (OIM), que é ligada a Organização das Nações Unidas, para falar sobre sua vida no exterior. Ela mantém um canal onde conta como é viver nos Estados Unidos e dá importantes dicas para quem quer morar no país. “O convite é justamente para que eu fale sobre a experiência de uma imigrante nos Estados Unidos”, disse.

De acordo com ela, a palestra sobre a experiência de vida nos EUA deve ser baseada em três objetivos escolhidas pela própria brasileira. Em um vídeo publicado no dia 17 de dezembro, ela mostra quais são os objetos que simboliza sua mudança de país e respondeu a três perguntas enviada pela OIM.

Em seu canal, Juliana conta experiências de vida nos EUA.

Quais foi o aspecto mais difícil de deixar o seu país?

Para responder a esta pergunta, ela mostra o seu antigo Passaporte brasileiro como o primeiro objeto. Ao apresentar o documento, com três Vistos emitidos pelos EUA, Juliana começa responder a pergunta. “Cada imigrante tem uma história diferente, mas no meu caso foi realmente ficar longe dos meus amigos e daminha família, principalmente para nós, brasileiros, que somos tão apegados aos nossos círculos sociais”.

Qual o maior desafio de morar fora?

Para a youtuber, o maior desafio foi tentar encontrar um equilíbrio entre os costumes e jeito de ser do brasileiro com os costumes e jeito de ser dos norte-americanos. “Nós já chegamos com a nossa bagagem cultural às vezes o nosso jeito de viver entra um pouco em conflito com a cultura das pessoas do país para onde imigramos”, disse. “Manter a nossa identidade e ao mesmo tempo se adaptar aos padrões locais é um grande desafio”, continua.
O que você mais gosta sobre o país para onde imigrou?
Nesta pergunta, ela mostra o segundo objetivo que é um dos primeiros livros que comprou nos Estados Unidos, o qual fala sobre a história americana. “Eu confesso que não li ele todo, mas uma das coisas que mais gosto neste país é o fato de que tudo é muito eficiente, as coisas são feitas com uma rapidez incrível, conseguimos resolver várias coisas pela internet. Isso faz com que economizemos tempo”, fala ressaltando que os EUA não se tornaram no que é hoje através de mágica. “Eu acho que existe uma razão por trás disso tudo e para entender porque um país é do jeito que é, somente estudando a sua história”.

Qual foi lição mais importante que você aprendeu durante a sua experiência como imigrante?

Para responde a esta pergunta, Juliana mostra a faixa de formatura na Universidade da Califórnia em Los Angeles, obtida em 2013. “Na realidade, as lições mais importantes que eu aprendi durantes estes anos não necessariamente vieram da universidade, mas uma das lições foi que eu nunca vou deixar de ser brasileira. A minha brasilidade está em mim e mesmo que eu fique anos e anos morando fora sempre vou ser brasileira e vou agir, às vezes, por instinto como uma brasileira.

Ela cita um exemplo que acontece muito com ela, que é uma atitude de brasileiros. “Quando eu não conheço uma pessoa, em vez de cumprimentá-la com um aperto de mão, eu vou e dou um beijo no rosto”, fala ressaltando que esta atitude é muito comum no Brasil, mas que nos Estados Unidos o cumprimento entre pessoas que não se conhecem é feito por aperto de mão.

Outra lição, segundo ela, foi aprender a lidar com as diferenças, principalmente porque nos EUA há muitos imigrantes de várias partes do mundo, que acreditam em diferentes deuses, vivem diferentes estilos de vida. “Por isso é muito importante saber lidar com esta diversidade, respeitá-la e até mesmo admirá-la”, fala.



 Brazilian Times

www.miguelimigrante.blogspot.com

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