O número de portugueses envolvidos em casamentos por conveniência no Reino Unido tem aumentado, afirma o cônsul-geral em Londres, José Macedo Leão.
Só este ano, diz que teve conhecimento de "pelo menos vinte", mas admite que nem todos são reportados ao posto consular pelas autoridades britânicas. Um caso atualmente em tribunal é o de Maria Marques, de 47 anos, cujo casamento com Mohamed Tanin, oriundo do Bangladesh e 25 anos mais novo, foi posto em causa pelo Ministério Público.
O casal foi também acusado de organizar e pagar a viagem de quatro mulheres portuguesas de Lisboa para Londres, onde eram alegadamente esperadas por quatro jovens do Bangladesh que teriam pagado cerca de 2.000 libras (2.327 euros) pelo casamento. O objetivo neste tipo de casamentos é contornar a lei de imigração britânica e obter o direito de residência e trabalho no Reino Unido, facilitados pela união com uma cidadã europeia.
O diplomata português afirma à agência Lusa ser invulgar o envolvimento de portugueses no planeamento deste tipo de esquemas, usado regularmente por africanos e asiáticos. Mas diz que tem registado um número crescente de nacionais, sobretudo do sexo feminino, apanhados a tentar casar por conveniência.
"São mulheres vulneráveis", descreve, em alguns casos toxicodependentes ou prostitutas, umas vezes angariadas no norte interior de Portugal, noutros casos já residentes no Reino Unido, que aceitam cometer o crime por duas mil libras. Alguns casos são identificados no consulado em Londres, explica, quando são feitos os pedidos de documentos de identificação ou vistos, sendo referidos ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Mas, noutras alturas, são as próprias autoridades britânicas a apanharem os falsos noivos em flagrante, o que resulta numa ação judicial e, para o elemento extra-comunitário, a extradição. A Agência para as Fronteiras britânica tem, nos últimos anos, aumentado o controlo e medidas para combater os casamentos por conveniência. No ano passado, segundo a BBC, o número de casos em Inglaterra e no País de Gales (934) aumentou 66 por cento em relação aos 561 de 2009.
Só este ano, diz que teve conhecimento de "pelo menos vinte", mas admite que nem todos são reportados ao posto consular pelas autoridades britânicas. Um caso atualmente em tribunal é o de Maria Marques, de 47 anos, cujo casamento com Mohamed Tanin, oriundo do Bangladesh e 25 anos mais novo, foi posto em causa pelo Ministério Público.
O casal foi também acusado de organizar e pagar a viagem de quatro mulheres portuguesas de Lisboa para Londres, onde eram alegadamente esperadas por quatro jovens do Bangladesh que teriam pagado cerca de 2.000 libras (2.327 euros) pelo casamento. O objetivo neste tipo de casamentos é contornar a lei de imigração britânica e obter o direito de residência e trabalho no Reino Unido, facilitados pela união com uma cidadã europeia.
O diplomata português afirma à agência Lusa ser invulgar o envolvimento de portugueses no planeamento deste tipo de esquemas, usado regularmente por africanos e asiáticos. Mas diz que tem registado um número crescente de nacionais, sobretudo do sexo feminino, apanhados a tentar casar por conveniência.
"São mulheres vulneráveis", descreve, em alguns casos toxicodependentes ou prostitutas, umas vezes angariadas no norte interior de Portugal, noutros casos já residentes no Reino Unido, que aceitam cometer o crime por duas mil libras. Alguns casos são identificados no consulado em Londres, explica, quando são feitos os pedidos de documentos de identificação ou vistos, sendo referidos ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Mas, noutras alturas, são as próprias autoridades britânicas a apanharem os falsos noivos em flagrante, o que resulta numa ação judicial e, para o elemento extra-comunitário, a extradição. A Agência para as Fronteiras britânica tem, nos últimos anos, aumentado o controlo e medidas para combater os casamentos por conveniência. No ano passado, segundo a BBC, o número de casos em Inglaterra e no País de Gales (934) aumentou 66 por cento em relação aos 561 de 2009.
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