sábado, 4 de junho de 2011
AUTORIDADES EUROPEIAS LAMENTAM MORTE DE 150 IMIGRANTES NO MEDITERRÂNEO
Diversas autoridades europeias lamentaram hoje o acidente com um barco de imigrantes que naufragou no Mar Mediterrâneo e levou à morte ao menos 150 pessoas cujos corpos foram resgatados nesta madrugada.
O presidente do Parlamento Europeu, Jerky Buzek, declarou que está "profundamente doído ao saber desta tragédia de proporções enormes" e disse esperar que "todos os imigrantes que se salvaram recebam o melhor tratamento possível e possam se recuperar plenamente" do acidente.
Segundo Buzek, o Mediterrâneo "deve ser um mar de trocas e de prosperidade, não de morte e de luto". "O melhor modo para evitar que esta tragédia se repita é de ajuda a promoção da paz, da democracia e do crescimento econômico nos países de origem dos imigrantes", propôs.
Para o ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, a única forma de evitar esta catástrofe seria não fazer com que não houvesse partidas de barcos no Mediterrâneo.
Ele afirmou que, se hoje o governo desse ao seu ministério um milhão para combater a máfia, "saberia o que fazer", mas se desse a mesma quantidade para evitar ma tragédia semelhante, não saberia como utilizá-la porque "não temos a possibilidade de intervir", explicou.
"Reitero o sentimento de impotência e o pedido à comunidade internacional de passar das armas à diplomacia para evitar semelhantes tragédias", colocou o ministro, que criticou a União Europeia pelas políticas adotadas com relação à imigração, e insistiu que o bloco deve adotar uma diretriz que prevê a repatriação de imigrantes clandestinos em sete dias. (ANSA
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