Um levantamento divulgado pelo Ministério do Trabalho indica que cada vez mais estrangeiros estão entrando no mercado formal de empregos no país. Só no Rio Grande do Sul, 2.150 carteiras de Trabalho foram emitidas no primeiro semestre de 2017. No mesmo período de 2018 foram 2.375 emissões. Nacionalmente, só neste ano foram 34.727.
Pelo país, a maior variação desde 2017 foi no estado de Roraima, devido ao forte movimento migratório de venezuelanos que acessam o Brasil por lá. Por aqui, recentemente o Jornal Ibiá contou a história do senegalês Mustafa Sylla, que, em Montenegro, conquistou a posição de gerente em uma loja de confecções. O mercado tem dado lugar para quem vem de fora.
Para os brasileiros, no entanto, o número de carteiras de Trabalho emitidas no Rio Grande do Sul teve queda, em quantidade. Foram mais de 140 mil no primeiro semestre de 2017 e pouco mais de 131 mil em 2018, com uma variação de 6,18%. Nacionalmente, o número aumentou em 2,41%. Por outro lado, a carteira não é sinônimo de emprego certo. De acordo com o IBGE, já são 13,2 milhões de desempregados no país. A alternativa para eles – sejam brasileiros ou não – tem sido a informalidade.
Ibia
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