sexta-feira, 20 de abril de 2018

Scalabrinianos podem reforçar atendimento aos imigrantes venezuelanos no Peru


As missões scalabrinianas na América do Sul, o Movimento Leigo Scalabriniano (MLS) e a vivência do carisma nas paróquias scalabrinianas, serão as últimas temáticas da V Assembleia Regional Sul-americana dos Missionários Scalabrinianos, que encerrou no dia   (12), em Guaporé (RS).

A assembleia na avaliação de vários missionários que conversaram com a reportagem da Rede Scalabriniana, foi uma das mais produtivas desde que houve a criação da Região Maria Mãe dos Migrantes, tendo em vista que nesta edição, o encontro discutiu propostas para o XV Capítulo Geral.
Entre os 110 padres reunidos em Guaporé, de 7 países da América do Sul, a tendência é de uma avaliação positiva pela manutenção da direção regional, hoje com sede em Porto Alegre (RS) e a extinção das antigas províncias.  A decisão final será em Roma no Capítulo.    
Missões 
A Congregação discute a possibilidade da abertura de uma casa de acolhida em Lima (Peru), país que mais recebe venezuelanos na América do Sul. São mais de 130 mil imigrantes. Alguns deles já acolhidos em duas casas de passagem, em Tacna no Peru e Arica no Chile e também em Mendoza, na Argentina.  
Segundo as Nações Unidas, até fevereiro, mais de 1 milhão de venezuelanos já havia deixado o país. São 140 mil pedidos de refúgio para vários países, que no Brasil, foram quase todos negados ou não analisados até agora. Cuiabá (MS) e São Paulo, onde há casas de acolhida scalabrinianas, já oferecem atendimento, seguindo acordo entre o Acnur e o governo brasileiro .... 
Outra ação importante, confirmada pelo Vigário Regional, padre Alexandre Biolchi, responsável pelo acompanhamento dos padres, é a destinação do padre brasileiro, Jairo Guidini (CS), hoje no Paraguai, para assumir como Secretário da Conferência Episcopal Peruana, em Lima.
Padre Alexandre lembra que a mobilidade dos migrantes é dinâmica e que a congregação que tem 160 padres na América do Sul, conta também com parcerias e com a ação dos leigos. As casas que estão sempre com lotação máxima, acolhem desde 130, 150 migrantes até 15 migrantes. Em geral as casas de acolhimento recebem os migrantes de maior vulnerabilidade, que ficam retidos nas fronteiras.  

 Roseli Rossi Lara - Rede Scalabriniana 
www.miguelimigrante.blogspot.com

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