Na longa entrevista que concedeu domingo (15) pela televisão, o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu a reforma, dizendo que “a França não pode acolher toda a miséria do mundo”. Ele também acrescentou que o país enfrenta um “fenômeno migratório inédito” e garantiu que o direito de asilo será “respeitado”.
O projeto do ministro do Interior Gérard Colomb prevê uma redução do prazo de análise dos pedidos de asilo, que não poderá mais ultrapassar seis meses. Com isso, os autores do texto esperam acelerar o processo de integração dos que foram aceitos no país mas, ao mesmo tempo, extraditar mais rapidamente aqueles que tiverem seus pedidos recusados.
Oposição até da situação
O projeto é criticado pela oposição e até por alguns membros do partido de Macron, que contestam a linha dura do texto. Mais de mil emendas devem ser discutidas até sexta-feira, entre elas 200 dos deputados governistas, um recorde.
Mas antes mesmo do início do debate protestos foram registrado. A porta da Assembleia Nacional Francesa foi pichada no domingo (15) com frases contra a política de acolhimento de migrantes a França. Cinco pessoas foram detidas após o ato.
A França recebeu mais de 100 mil pedidos de asilo no ano passado, o que representa uma alta de mais de 17% em relação ao ano anterior.
RFI
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