Pela primeira vez desde 1910 a imigração de asiáticos supera a de hispânicos.
Em 2011, a entrada ilegal de mexicanos nos Estados Unidos baixou a níveis históricos. Esse ano a imigração também chegou a um fluxo líquido de zero, com a saída de imigrantes equilibrando a entrada de novos estrangeiros. E no final deste 2012, o Censo confirma o declínio da imigração ilegal, depois de mais de uma década.
Um conjunto de fatores econômicos, sociais e demográficos têm contribuído para
que os EUA não seja mais o destino para milhares de imigrantes da América
Latina, especialmente do México. A melhoria das condições econômicas em seus
países de origem, o envelhecimento da população mexicana, a crise da economia
americana, bem como as novas medidas de segurança que aumentaram na fronteira,
têm reduzido as entradas ilegais em seu território.
O contínuo declínio nos últimos cinco anos fez com que, pela primeira vez desde1910, a
imigração de hispânicos tenha sido superada pela de cidadãos de origem
asiática. A população ilegal americana chegava a 11,1 milhões em 2011, quase um
milhão a menos em relação ao pico atingido em 2007, de acordo com a Oficina de
Censo. A cifra, que não mudou desde 2009, representa 28% da população e põe o
número de cidadãos sem documentos em níveis semelhantes aos de 2005, antes da
última onda de imigração.
O crescimento da economia americana em meados da década passada e o boom imobiliário fizeram com que muitos imigrantes do México e de outros países latino-americanos cruzassem a fronteira em busca de emprego no setor. À época, o número de americanos nascidos no exterior foi equiparada a de imigrantes legais e ilegais. Nos EUA vivem hoje 12 milhões de estrangeiros, 31% dos residentes no país, graças aos vistos temporários e permissões de residência. Outros 15 milhões, 15%, conseguiram a cidadania americana por meios legais.
Esta semana, o ex-presidente George W. Bush pressionou o Congresso para insistir em aprovar uma reforma imigratória abrangente, que não se baseie em medidas parciais. A nova lei de imigração deve incluir mudanças na emissão de vistos para trabalhadores temporários, em medidas de controle para evitar a contratação de imigrantes ilegais, bem como em uma forma de regularizar as 11,1 milhões de pessoas que vivem no país sem autorização.
As eleições de 2012 tiveram um número recorde de eleitores hispânicos, quase 24 milhões, e que poderia dobrar até 2030, segundo o Centro Hispânico Pew. Muitos deles foram às urnas especificamente para apoiar Obama por sua promessa de promover a reforma da imigração, durante seu segundo mandato na Casa Branca, uma proposta que tem cada vez mais apoio entre a população americana.
O contínuo declínio nos últimos cinco anos fez com que, pela primeira vez desde
O crescimento da economia americana em meados da década passada e o boom imobiliário fizeram com que muitos imigrantes do México e de outros países latino-americanos cruzassem a fronteira em busca de emprego no setor. À época, o número de americanos nascidos no exterior foi equiparada a de imigrantes legais e ilegais. Nos EUA vivem hoje 12 milhões de estrangeiros, 31% dos residentes no país, graças aos vistos temporários e permissões de residência. Outros 15 milhões, 15%, conseguiram a cidadania americana por meios legais.
Esta semana, o ex-presidente George W. Bush pressionou o Congresso para insistir em aprovar uma reforma imigratória abrangente, que não se baseie em medidas parciais. A nova lei de imigração deve incluir mudanças na emissão de vistos para trabalhadores temporários, em medidas de controle para evitar a contratação de imigrantes ilegais, bem como em uma forma de regularizar as 11,1 milhões de pessoas que vivem no país sem autorização.
As eleições de 2012 tiveram um número recorde de eleitores hispânicos, quase 24 milhões, e que poderia dobrar até 2030, segundo o Centro Hispânico Pew. Muitos deles foram às urnas especificamente para apoiar Obama por sua promessa de promover a reforma da imigração, durante seu segundo mandato na Casa Branca, uma proposta que tem cada vez mais apoio entre a população americana.
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