segunda-feira, 23 de agosto de 2021

ORGANIZAÇÕES ECLESIAIS DA AMÉRICA LATINA LANÇAM CAMPANHA “JUNTOS PELO HAITI”

Sete organizações eclesiais da América Latina e do Caribe somaram esforços em torno da emergência e da crise no Haiti, após o país sofrer novamente com um terremoto. São mais de 2.180 mortos e pelo menos 12.200 feridos. O convite é que as pessoas integrem a campanha “Juntos por Haití” (Juntos pelo Haiti) com “generosidade, criatividade e audácia”. O grupo de organizações deseja “desenvolver ações pastorais conjuntas para responder à emergência atual”. Tais iniciativas devem ser dirigidas “à reconstrução do tecido social, para colocar adiante ações humanitárias para o cuidado da vida, e a apoiar a missão evangelizadora da Igreja haitiana”.

Estão unidos na campanha o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosas e Religiosos (Clar), a Confederação Interamericana de Educação Católica (Ciec) e o Secretariado Latino-Americano e Caribenho das Cáritas (Selacc), com o apoio do Secretariado Latino-Americano e Caribenho de Migração, Deslocamento, Refúgio e Tráfico de Pessoas (Rede Clamor), da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e da Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama).

“O caminho sinodal que temos trilhado em nosso continente nos impulsiona a nos unirmos e nos articularmos como comunidade eclesial inspirada no amor, na esperança e na caridade, para expressar nossa proximidade e solidariedade com nossos irmãos e irmãs haitianos, especialmente com aqueles que atravessam situações de vulnerabilidade e padecem a gravidade da crise”, motivam as entidades em carta assinada por seus diretores.

As organizações promotoras da campanha “Juntos pelo Haiti” vão implementar ações de motivação, orientando suas conferências nacionais ou federações a realizarem doações ou a transferirem recursos. O Selacc também oferecerá apoios técnicos e operacionais para o reconhecimento das necessidades que serão atendidas pelas instituições da Igreja latino-americana e caribenha, “de maneira autônoma, mas articulada, nas quais também poderão participar outras organizações e redes regionais ou temáticas que assim desejarem”.

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