segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Israel dá três meses para migrantes ilegais africanos abandonarem país

O Governo israelita avisou na  quarta-feira dia 3 que os milhares de africanos que entraram ilegalmente em Israel têm três meses para abandonar o país e que, caso contrário, serão detidos.

Israel ordena expulsão de imigrantes ilegais africanos
A Autoridade para a População e Imigração (PIA, na sigla inglesa) israelita, dependente do Governo, já apelara esta semana aos migrantes oriundos do Sudão e da Eritreia para regressarem aos países de origem ou para um terceiro Estado, dando como exemplo o Ruanda ou o Uganda.

Os que abandonarem o país dentro do prazo serão recompensados com 3.500 dólares (2.912 euros ao câmbio de hoje), bem como com o bilhete de avião e outros incentivos.
A Linha de Apoio aos Trabalhadores Migrantes, um grupo de advocacia israelita, condenou na terça-feira a decisão, alegando que as ordens de expulsão "põem em risco a vida dos refugiados".

Milhares de africanos entraram em Israel antes de as autoridades israelitas terem erguido uma rede de proteção ao longo da fronteira com o Egito.

Muitos deles garantiram que estavam a fugir de conflitos e de perseguições políticas, procurando em Israel o estatuto de refugiado.

No entanto, Israel considera-os infiltrados e defende que muitos deles abandonaram os países de origem por questões financeiras.

Para as autoridades israelitas, a grande quantidade de migrantes africanos "pode prejudicar e ameaçar o caráter judaico".

Jornal de Noticia

www.miguelimigrante.blogspot.com


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