O senador Romero Jucá (PMDB-RR) avisou que irá na quinta-feira (8) ao Estado junto com os ministros da Defesa, da Justiça, do Gabinete Institucional e do Itamaraty para tratar da imigração dos venezuelanos a Roraima. O anúncio foi feito no pronunciamento desta terça-feira (6) na sessão do Senado.
“Sou líder do governo, mas vou cobrar do governo uma posição firme, de responsabilidade com os estados de Roraima e do Amazonas, e não ficarei contra o estado de Roraima. Poderei ficar contra as decisões do governo federal, mas não ficarei contra Roraima, nem deixarei o estado abandonado em um momento desse”, declarou.
Jucá disse que defende, provisoriamente, o fechamento da fronteira; um censo dentro de Roraima para verificar quantos venezuelanos há e um estudo do governo brasileiro para verificar qual é a capacidade de absorção em Roraima de venezuelanos e que se monte uma cota, como fez a Alemanha, como fez a França e como fizeram outros países da Europa. “A abertura não é ilimitada”, explicou.
De acordo com o senador, Roraima recebe mais de mil pessoas por dia na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima. Ele afirmou que essas pessoas adentram o Brasil sem qualquer controle, sem verificação de documento, sem verificação de situação sanitária e estão montando um contingente em Roraima que já passa de 10% da população do estado e tende a crescer mais.
“Roraima não tem capacidade de receber 25 milhões de pessoas que estão na Venezuela passando fome, sem remédios, sem tratamento médico. Volto a dizer: na Venezuela, existem 25 milhões de pessoas. Se 1 milhão ou 2 milhões de pessoas se dirigirem a Roraima, acaba o Estado de Roraima, que tem 700 mil habitantes. Então, não cabe isso. É uma situação extremamente grave”, concluiu.
Agencia Senado
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