Ministérios
demostram desconhecimento sobre real situação e sinalizam auxílio diante da
visita de lideranças do município
Uma série de reuniões nesta quarta-feira em
Brasília para tratar da demanda de imigrantes que estão vivendo em Criciúma e
nas cidades vizinhas abriu portas para que o grupo de lideranças do município
pudesse expor o problema e reivindicar auxílio do Governo Federal. Na visita,
estiveram presentes o prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, a
secretária de Assistência Social do município, Solange Barp, o
vereador, Ézio Jevis, e a presidente da Câmara de
Vereadores de Criciúma, Tati Teixeira.
De
acordo com Solange, o contato direto com os ministérios permitiu detalhar a
real situação enfrentada por Criciúma nas últimas semanas. “A União não tinha
conhecimento do que acontecia realmente. Foi muito positivo, conseguimos
alinhavar algumas questões e os deixamos alertados sobre a situação”, resume
Solange.
Segundo
a secretária, o Ministério do Desenvolvimento Social, que já tem um convênio
para auxiliar 50 pessoas por mês no município, fez uma proposta a longo prazo
que prevê a inclusão de todos os imigrantes no mesmo convênio, entretanto, o
recurso deve demorar de dois a três meses para sair. “Esse tempo é muito, por
isso, o prefeito ficará em Brasília em busca de um auxílio emergencial”,
explica.
Agentes em Criciúma - Os
ministros do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias; e da Secretaria
de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República
(SEPPIR-PR), Luiza Bairros; o secretário executivo do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona Rocha;
e o chefe de gabinete do secretário nacional de Justiça (SNJ), Frederico
Coutinho, ouviram do prefeito que dezenas de imigrantes estão em Criciúma e
necessitam de atenção e assistência.
No
MDS e na SNJ, as autoridades criciumenses tiveram a garantia de que agentes
viajarão até Criciúma para averiguar as condições dos imigrantes. “Conseguimos
com que eles viajassem para fazer a avaliação local e estamos certos de que
após isso o apoio será consolidado”, acredita.
O
fato é denominado como o fenômeno da imigração e as principais cidades
escolhidas pelos imigrantes são: Criciúma, Caxias do Sul (RS) e Brasiléia (AC).
De acordo com o Ministério da Justiça, medidas são tomadas para limitar este
tipo de imigração não planejada no Brasil. “A ideia preliminarmente é
regularizar os documentos de todos os estrangeiros, fazer um cadastro estadual
de mão de obra e distribuir, conforme suas habilidades, profissionais entre os
municípios do Estado de Santa Catarina que possam precisar deste tipo de
trabalho oferecido pelos imigrantes residentes em Criciúma”, esclarece a
presidente do Legislativo, Tati.
Atenção ao vírus ebola - Conforme
a secretária de Assistência Social, Solange Barp, o Ministério da Saúde
minimizou as chances de que os imigrantes, que estão entrando sem monitoramento
na região possam trazer para o Brasil o risco do vírus ebola, que gerou uma
epidemia na África e desde março deste ano matou mais de mil pessoas. “Eles
tranquilizaram e disseram que estão acompanhando”, pontuou.
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