O presidente do Conselho Nacional de Imigração
(CNIg) Paulo Sérgio de Almeida está no Acre para verificar de perto a situação
dos imigrantes, em sua maioria haitianos, que todos os dias chegam ao estado
cruzando a fronteira com o Peru, desde 2010. Em reunião realizada nesta segunda-feira
(7) no Ministério Público do Trabalho (MPT-AC), o secretário estadual de
Direitos Humanos, Nilson Mourão, destacou que os gastos, principalmente com a
viagem dos imigrantes para outros estados, que custa R$ 1 milhão por mês aos
cofres públicos, estão se tornando "cada vez mais pesados para o
Acre".
Em média, 40 imigrantes chegam no estado diariamente, de acordo com a Sejudh. Para viabilizar um fluxo contínuo de entrada e saída de pessoas e atender o desejo dos próprios haitianos que vão em busca de trabalho em outros lugares, o governo tenta garantir que, no mínimo, um ônibus fretado saia do Acre com até 45 passageiros por dia, ao custo de R$ 700 por imigrante. Desta forma, o abrigo em Rio Branco, também mantido pelo estado, pelo preço de R$ 22 mil por mês, permanece com um número aproximado de 100 pessoas.
Em média, 40 imigrantes chegam no estado diariamente, de acordo com a Sejudh. Para viabilizar um fluxo contínuo de entrada e saída de pessoas e atender o desejo dos próprios haitianos que vão em busca de trabalho em outros lugares, o governo tenta garantir que, no mínimo, um ônibus fretado saia do Acre com até 45 passageiros por dia, ao custo de R$ 700 por imigrante. Desta forma, o abrigo em Rio Branco, também mantido pelo estado, pelo preço de R$ 22 mil por mês, permanece com um número aproximado de 100 pessoas.
"Nós temos uma demanda fundamental que é
alocar mais recursos do governo federal para cuidar dessa área que a da sua
competência. Cuidar da defesa, da administração das fronteiras e do processo imigratório
é de competência exclusiva da União. Como os imigrantes estão passando pela
fronteira do Acre e aqui é a nossa casa, nós estamos cooperando, mas precisamos
que o governo federal nos ajude ainda mais", afirma Nilson Mourão.
De acordo com o presidente do CNIg, Paulo Sérgio de Almeida, desde 2010, quando iniciou o processo imigratório, o conselho vem acompanhando e avaliando a situação. Em 2012, uma resolução prévia garantiu o visto humanitário, que dá aos haitianos uma condição imediata de residência permanente no intuito de que a imigração para o Brasil fosse regularizada.
De acordo com o presidente do CNIg, Paulo Sérgio de Almeida, desde 2010, quando iniciou o processo imigratório, o conselho vem acompanhando e avaliando a situação. Em 2012, uma resolução prévia garantiu o visto humanitário, que dá aos haitianos uma condição imediata de residência permanente no intuito de que a imigração para o Brasil fosse regularizada.
"É uma política que está em execução mas que
não conseguiu conter a imigração via fronteira. Muitos imigrantes acabam
passando por aqui pelo estado, mas o que eles querem é trabalhar e se inserir
no mercado de trabalho do Brasil, nas regiões onde estão havendo contratações,
que são regiões do centro sul do país. Então, nosso objetivo é que esse
procedimento seja o mais breve possível, para que não se onere o estado e as
pessoas possam fazer o que querem, que é trabalhar", afirma.
G1
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