segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Trump avisa que vai expulsar 3 milhões de imigrantes ilegais

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em entrevista que irá ao ar na segunda-feira (14) que algumas áreas do prometido muro na fronteira com o México podem ter cercas. 

Além disso, Trump declarou que deportará "imediatamente" entre 2 e 3 milhões de imigrantes clandestinos com antecedentes criminais. Durante a campanha, o magnata havia prometido que uma de suas primeiras medidas na Presidência seria expulsar pessoas vivendo ilegalmente no país.

O governo estima que há 11 milhões de imigrantes em situação irregular, e Trump promete priorizar para deportação ou detenção os que têm registros como traficantes de drogas e são integrantes de gangues
"Aquilo que faremos é jogar fora do país ou prender as pessoas que são criminosas, têm antecedentes criminais, membros de gangues, traficantes de droga", disse.
Na última semana, Trump deu uma entrevista ao jornal The Wall Street Journal, na qual reconhece que partes do sistema de saúde criado pelo presidente Barack Obama, o "Obamacare", podem ser mantidas, embora tivesse prometido enterrar o projeto assim que tomasse posse.
Enquanto isso, seguem os protestos contra e eleição do magnata. Em Portland, que tem sido palco dos atos mais violentos, 19 pessoas foram presas na noite de sábado (12) após confrontos com a polícia. As manifestações vêm acontecendo desde quarta-feira (9) em várias cidades do país.

Cerca ou muro
Questionado em entrevista ao 60 minutes, da emissora CBS, se aceitaria uma cerca em vez de um muro, Trump disse "em algumas áreas, sim", de acordo com trechos divulgados à imprensa.
"Mas, em algumas áreas, um muro é mais apropriado. Sou muito bom nisso. Chama-se construção. Pode haver algumas cercas", disse Trump.
Durante sua campanha contra a democrata Hillary Clinton, Trump prometeu várias vezes que faria o México pagar pelo muro na fronteira, parte do seu plano de endurecer leis de imigração e proteger a fronteira.
Por volta de 60,3 milhões de pessoas votaram em Trump na eleição de 8 de novembro, número menor que os 60,8 milhões que escolheram Hillary. Mas Trump mostrou força em Estados indecisos, inclusive Michigan, e triunfou no Colégio Eleitoral, que, no final das contas, escolhe o presidente. 

CBS

www.miguelimigrante.blogspot.com

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