Os refugiados são
"prisioneiros" da Europa, pois "deixaram os seus países, fugiram
da morte, para entrar nas prisões" em que transformaram os campos de
acolhimento, critica o especialista em migrações Sami Nair, de visita a
Portugal.
"Temos agora gente em campos na Grécia e
em Itália, sem direito nem possibilidade de saírem desses campos", denuncia
o politólogo, filósofo e sociólogo franco-argelino -- que está em Lisboa para
participar na conferência "O futuro da Europa depende do futuro dos
refugiados", inserida no XII Congresso Internacional do Conselho Português
para os Refugiados, que hoje se realiza na Fundação Calouste Gulbenkian.
"[Os refugiados] são
nossos prisioneiros. Deixaram os seus países, fugiram da morte, para entrar nas
prisões europeias", denuncia Sami Nair, frisando que "nenhum país da
União Europeia está a aplicar" as Convenções de Genebra (1951), que
estabelecem que "há que acolher o refugiado, protegê-lo e dar-lhe direitos
iguais aos cidadãos do país de acolhimento".
CMao Minuto
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www.miguelimigrante.blogspot.com
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