quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Tolerância é pré-requisito para a paz, diz UNESCO em dia mundial

Em um mundo marcado pela diversidade, a tolerância é um pré-requisito para a paz. É também uma alavanca para o desenvolvimento sustentável, na medida em que estimula a construção de sociedades mais inclusivas e, assim, mais resilientes, que são capazes de se inspirar nas ideias, na energia criativa e nos talentos de cada um de seus membros.
Essa foi a mensagem publicada pela diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, na ocasião do Dia Internacional da Tolerância, lembrado nesta quarta-feira (16).
Relator apresentou relatório à Assembleia Geral das Nações Unidas abordando a escala e as causas da intolerância religiosa. Imagens: ONU/Rick Bajornas
Em um mundo marcado pela diversidade, a tolerância é um pré-requisito para a paz, disse a UNESCO em dia mundial. Fotos: ONU/Rick Bajornas.
Em um mundo marcado pela diversidade, a tolerância é um pré-requisito para a paz. É também uma alavanca para o desenvolvimento sustentável, na medida em que estimula a construção de sociedades mais inclusivas e, assim, mais resilientes, que são capazes de se inspirar nas ideias, na energia criativa e nos talentos de cada um de seus membros.
Essa foi a mensagem publicada pela diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, na ocasião do Dia Internacional da Tolerância, lembrado nesta quarta-feira (16).
“Frequentemente, a tolerância é uma ideia minoritária, uma ideia que às vezes se vê ameaçada”, disse Bokova. “Em muitos países do mundo, percebo o surgimento de doutrinas que têm como base o isolamento e a rejeição”, completou.
Segundo ela, as crises migratórias, a trágica situação dos refugiados e os conflitos armados são utilizados como ferramentas para fomentar o ódio ao outro, estigmatizar minorias e legitimar a discriminação.
“Tenho visto o aumento das atitudes racistas e de estereótipos de religiões e culturas, como quando se diz que povos diferentes não podem viver juntos e que o mundo seria um lugar melhor se voltássemos a tempos antigos, quando ‘culturas puras’ viviam sozinhas, protegidas de influências externas, em um passado mitificado que nunca existiu.”
“Devemos combater essa tendência ao isolacionismo restaurando a força e a substância da cultura da tolerância. Mais uma vez, devemos enfatizar que as culturas são enriquecidas pelo intercâmbio mútuo”, declarou.
Para Bokova, é necessário lembrar dos fatos históricos, recordar como povos e identidades se misturaram, gerando culturas mais complexas e com múltiplas identidades. “Ao utilizar o testemunho vivo dos sítios do patrimônio mundial, podemos mostrar que nenhuma cultura cresceu de forma isolada, e que a diversidade é uma força, não uma fraqueza”, disse.
“Devemos dizer outra vez que a tolerância não é a aceitação ingênua ou passiva da diferença: é uma luta pelo respeito aos direitos fundamentais. A tolerância não significa relativismo ou indiferença. É um compromisso renovado todos os dias, para buscar na nossa diversidade os laços que unem a humanidade”, declarou.
A promoção do espírito da tolerância é fonte e propósito de ações da UNESCO, com base na Declaração de Princípios sobre a Tolerância, aprovada em 1995. Ela inspira muitos programas educacionais, culturais e científicos, no marco da Década Internacional para a Aproximação das Culturas (2013-2022), da Coalizão Internacional de Cidades Inclusivas e Sustentáveis, e da promoção da educação em cidadania global.
Unesco
www.migueimigrante.blogspot.com

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