O coreógrafo congolês Fabrice Don de Dieu Bwabulamutima acredita no poder de cura da dança. Ele viaja com sua companhia de teatro para campos de refugiados em toda a República Democrática do Congo. Por meio da arte, ensina pessoas que enfrentaram a guerra e a violência a superar traumas, reconstruir sua autoconfiança e aprender a conviver novamente. O relato é da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
O coreógrafo congolês Fabrice Don de Dieu Bwabulamutima acredita no poder de cura da dança. Ele viaja com sua companhia de teatro para campos de refugiados em toda a República Democrática do Congo. Por meio da arte, ensina pessoas que enfrentaram a guerra e a violência a superar traumas, reconstruir sua autoconfiança e aprender a conviver novamente.
“A dança emociona a todos, independentemente de posição de poder, idade ou raça”, diz o instrutor de 40 anos que fez uma pausa em sua própria carreira na dança.
Sua companhia, Kongo Drama, vem ministrando um programa de dança, teatro e música de quatro meses intitulado “Refugiados em Movimento” no campo de Inke, na província de Ubangi do Norte, que abriga mais de 16 mil refugiados da República Centro-Africana.
O programa é financiado pela organização não governamental francesa African Artists for Development, em colaboração com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
Mais de 600 pessoas de todas as idades, refugiados e residentes locais, participam de uma variedade de cursos, incluindo dança infantil, dança contemporânea africana, hip hop e dança tradicional.
Fabrice começou o projeto em 2015 no campo de Mole, em Ubangi do Sul, onde segundo ele havia tensão e desconfiança entre os diferentes grupos de refugiados. Uma vez que começaram a dançar juntos, a tensão desapareceu e sorrisos voltaram a estampar os rostos.
“Quando vejo os efeitos do que estamos fazendo, como você pode restaurar o desejo das pessoas de estarem vivas, como você pode dar esperança a milhares de pessoas, é incrível”, declarou.
Onu
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