Um total de 108 mil 498 somalis regressaram de forma voluntária à Somália, desde Dezembro de 2014, informou sábado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), citado pela Prensa Latina.
Fotografia: Mohamed Abdiwahab| AFP
No seu relatório sobre Repatriamento na Somália, a agência refere que 73 mil 943 refugiados estavam no Quénia, 33 mil 921, no Iémen (33 mil 511 regressaram de forma espontânea e 418 com assistência), sendo 626 em outros países de asilo (589 no Djibuti, 34 na Eritreia, dois na Tunísia e um no Paquistão).
As crises humanitárias mais prolongadas no mundo, segundo o ACNUR, forçaram a deslocação de milhares de somalis. Não obstante isso, a primeira causa dessasmigrações é a violência provocada pelo conflito que há mais de duas décadas assola o país.
Em 1991, alianças guerrilheiras derrubaram o Presidente Mohamed Siad Barre, mas logo entraram em contradições e desencadearam uma luta pelo poder, cujas consequências foram a fragmentação política da Somália. Por outro lado, as contradições traduzidas na guerra entre o governo apoiado pelo Ocidente face a guerrilha do Al-Shabab, continuam.
Jornal de Angola
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