Diversidade cultural é o foco do Seminário Internacional do Fórum de Autoridades Locais de Periferia (FALP) 2017. Em virtude disso, uma das atrações é a exposição fotográfica “O Mundo é Minha Pátria – A Imigração Senegalesa e Haitiana no Brasil”, dos fotógrafos Tadeu Vilani, Mateus Bruxel e Diego Vara do Jornal Zero Hora de Porto Alegre. As 40 imagens coloridas e em preto e branco estarão disponíveis para a apreciação do público a partir do dia 24 de novembro, no Salão Nobre da Antiga prefeitura de São Leopoldo (Praça Tiradentes, 119, Centro). O Seminário do FALP ocorre nas cidades de São Leopoldo e Porto Alegre nos dias 23,24 e 25, e tem como tema “Alternativas sustentáveis e solidárias para um mundo em crise”.
Sobre a Exposição
Lançada em comemoração ao Dia Internacional da Francofonia, comemorado mundialmente em 20 de março, a exposição “O Mundo é Minha Pátria – A Imigração Senegalesa e Haitiana no Brasil” propõe um olhar diferente sobre a realidade do Rio Grande do Sul que, nos últimos anos, recebeu muitos haitianos e senegaleses que tentam se integrar à realidade brasileira. Os fotógrafos Diego Vara, Mateus Bruxel e Tadeu Vilani, acompanharam de perto desde 2014 o dia a dia e os desafios desses migrantes que vieram ao Brasil na busca por um futuro.
O resultado desse trabalho fotográfico, dá espaço para a discussão das políticas migratórias em terras brasileiras, que recebem homens e mulheres que buscam uma colocação no mercado de trabalho, seja na construção civil, em frigoríficos, atuando em serviços gerais, postos de gasolina ou restaurantes. Hoje, existem mais de 50 mil haitianos em território brasileiro, principalmente nos estados do sul. A imigração senegalesa é mais recente, mas os objetivos dos migrantes são os mesmos: encontrar um emprego no Brasil e poder enviar dinheiro para casa.
Sobre o FALP
Com autoridades locais periféricas e metropolitanas e de outros países, como França, Senegal, Palestina e Argentina, o FALP é composto por redes de cidades de periferias dos grandes centros urbanos mundiais, com o objetivo de ser um espaço para debates e troca de experiências entre gestores, pesquisadores e lideranças de movimentos sociais, comprometidos com a busca de soluções para os graves problemas existentes nesses territórios. A organização do evento fica por conta da Prefeitura Municipal de São Leopoldo e Assembleia Legislativa.
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